terça-feira, 31 de janeiro de 2006

Piuii



Ora aqui está o exemplo ‘informático’ de uma escola pré-primária.
Claro que não é portuguesa, mas podia muito bem ser. Ou não podia?

Entretanto outros lugares para os putos e petizas:
O sitio dos miúdos
Ciência divertida
Zonix, do paneta Zon
Fixe
O sótão da Inês

segunda-feira, 30 de janeiro de 2006

Absolutamente sós!!!


Apesar das inúmeras baixas de Domingo, uma santíssima trindade [bem,... digamos que a fórmula não se aplica a cem por cento, nem sequer no feminino (mãe, filha e espírita santa), mas que diabo, o que conta é a intenção], dizíamos... que um trio mais um Pax kid cumpriram o programa em cartaz, apesar da chuva, da neve, do frio, da eventual aprovação da poligamia na Rússia, e de muitos outros fenómenos locais e globais.
A obra ainda não está acabada, mas a ideia é guardar espaço e tempo para as mãos e imaginação de outras mmás poderem deixar as suas marcas/garras. Julgo que em breve conseguiremos uma pequenina amostragem (fotozinha) do nosso último TPC (em tradução livre: Também Pulamos à Corda, se for preciso!) na Casa dos Dias da Água. Para as resistentes que atravessaram Oceanos gelados para lá chegar, as mmás oferecem um fim-de-semana inesquecível em Turismo Rural, à escolha,... well,... no Ribatejo - estamos só à procura de patrocinador, mantenham a fé!!!

domingo, 29 de janeiro de 2006

Dia de Doente (DdD)

O meu piolho todos os dias me pergunta qual é o DdD dele.
Invariavelmente respondo ‘um dia destes, um dia destes’.
Ontem estávamos os dois sozinhos em casa e ele comentou em tom de desabafo ‘ai é tão bom estarmos sozinhos, sem barulho’.
Rapidamente do desabafo nasceu o tédio.
Depois de muitos suspiros começou a choramingar. Aninhei-o para o acalmar ‘tou doente’, disse ele. É o teu DdD perguntei, ‘é, é melhor tomar um medicamento’. Sim, acedi dando-lhe uma colher de café de Brufen. Avisei-o que tinha de ficar muito quietinho para o medicamento fazer efeito, que isto de estar doente tem regras rígidas. Os suspiros só passaram quando o irmão chegou a casa. Num pulo diz ‘ó, já não quero estar doente’. Foi bom, perguntei-lhe. 'Sim, mas para a próxima quero ter o meu DdD no dia de escola!'
Um destes dias imponho o DdD cá em casa, para cada um de nós, em dias de semana, alternados.

sábado, 28 de janeiro de 2006

Meeting

Outro dia dizia uma mulher francesa, mãe de três filhos, e residente em Portugal há quase uma década, que um dos problemas deste país era o facto de os cargos determinantes para a mudança e evolução serem de nomeação política. Defendia que a única forma de se poder dar a volta a um handicap como este era ter uma sociedade atenta, reivindicativa, interventiva, e com capacidade de se associar. Sem pretender mudar o mundo, somos um exemplo de como se pode pretender mudar nem que sejam apenas duas tardes do mês, de como se pode pretender dizer alguma coisa específica de um universo chamado maternidade, de como se pode juntar desconhecidas numa sala, em prol de muito pouco e muito mais do que isso.
As mmás não são uma casa maçónica, um grémio elitista, um grupo de velhas amigas com interesses comuns. Não há homogeneidade (o que consideramos uma mais-valia), não há snobismo (nem poderia havê-lo), não há princípios definidos (estamos exaustas de normas no trabalho, na família, no lazer, até no vício), não há obrigações de espécie ou género (queremos libertar-nos delas, por um bocadinho).
Este Blog é uma plataforma de comunicação livre à procura de identidade, e os encontros quinzenais na Casa dos Dias da Água idem. De ambos não virá bem ao mundo, mas algum feedback e partilha entre mmás que acreditam que não está tudo formatado e definido nas suas cabeças, no seu quotiidiano, nas suas relações sociais, em resumo, nas suas portas de abertura ao desconhecido em si e no outro.

Irrequietos/as?


Para uma hora sem dores de cabeça típica dos sábados à tarde:
Um copo de plástico, daqueles da varinha mágica, meio de água, um pouco de detergente e duas palhinhas. Enquanto sopram vêem, deliciados/as, as bolhas a crescer que nem vulcão (aguentam-se mais ou menos meia hora neste processo, evidente que para os mais pequenos é necessário explicar que não podem sorver, mas sim soprar). Depois aguentam-se outra meia hora a fazer desaparecer as bolhas, uma a uma, ou de mão em chapada.
Podem fazer isto em cima de uma mesa, o resultado tem muita piada… eu a meio mudei-os para o lava louças… as bolhas já tinham mais de meio metro de diâmetro.
: )

: )


Mais um, do meu filho (cá para mim anda apaixonado).
Penso que vou entrar, com ele, naquela fase de pré adolescência que chega com a primavera. Gosto mesmo de os ver crescer como indivíduos.
Para além disso creio que um sistema de bancos de vento, que ele criou, é capaz de ter futuro. (Este post serve de registo do protótipo).

sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Jogo do Mata


Mata_r_nidade.
Mata_douro.
Mata_duros.
Mata_dor.
Mata_bicho.
Mata_tempo.
Mata_muros.
Mata_mouros.
Mata_louros.
Mata_coiros.


Imagem de Frida Kahlo

Evatrai na net


Lembro-me de a ouvir em embrião, aqui há uns anitos atrás.
A gravidez teve um tempo atípico mas o rebento mostrou-se melhor que a própria ideia. Evatrai, parabéns!

mother + modern= MOTHERN

30.1.02 :::
Enquete Mothern:
Você deixaria seus filhos para participar de um Reality-Show?

Do outro lado do mundo as mothern, um pouco paradas ultimamente, mas têm um arquivo desde 2002 com piada.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2006

Retratos femininos

Vive entre a Argentina e o Uruguai. É casada e mãe de três filhos (com 26, 24 e 6 anos). Na minha opinião, com ela, está tudo dito!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Point of view

Absolut’amente mmás

O departamento de produção das mmás tem já tudo preparadinho para a próxima reunião de Domingo (abençoado dia!). O exercício, uma péssima ideia brilhante, com 1,20m x 0,80m, vai obrigar muito boas mmás a dar com os joelhos no chão, de instrumentos cortantes e colantes nas mãos. As crianças vão adorar e o resultado poderá pôr muitas ideias e iniciativas em cartaz a breve prazo. Quem tiver material espirituoso para trabalharmos, do esfregão de amianto, aos tecidos com ou sem traça, passando por jornais e revistas em mirandês, rótulos de garrafas bem bebidas, caixas de sapato coloridas, e muito lixo por reciclar, pode e deve trazer – não se esqueçam da língua de maldizer.
Também daremos início ao primeiro episódio da foto-novela “A mmá que te pariu”, uma história a acompanhar futuramente neste Blog.

Até lá, e não sejas má para ti! Show up!

terça-feira, 24 de janeiro de 2006

O campo em mim

Há coisas que não se compram nas lojas de brinquedos. Pensei nisso hoje, enquanto a minha filha tomava banho. Não havia patos nem patinhos de borracha. Não havia peixes nem submarinos. Não havia nada, só um bocado de sabão azul. E ela não precisou de mais nada para ficar ali uns bons 40 minutos, e reclamar por mais quando lhe disse: chega, stand up que vamos jantar. Antes, tínhamos ido à mercearia da avó do Ruben, aqui na esquina da rua. O miúdo tinha uma caixa de cartão de fruta acabadinha de desempacotar, e uma imaginação que não acabava mais. Fez uma tenda, um abrigo nuclear, uma casca de ovo a partir-se, um trenó deslizante, um tapete voador. Foi um campista feliz, um cientista maluco, um pinto recém-nascido, um pai Natal fora de época, um mago extraordinário. A raposa estava delirante e ria-se à gargalhada. Isto tudo em apenas cinco minutos, e com uma simples forma ‘acartonada’, sem utilidade nenhuma e com morte anunciada num contentor de reciclagem perto de si. Duas curtas histórias de um longo dia, que me lembraram os episódios marcantes da minha infância cheia de campo, na aldeia da minha avó. O carvalho com mais de 300 anos, uma árvore gigante de quem o vento se pelava de medo, e por baixo da qual brincávamos aos meninos da selva. O burro que morreu de velho e o meu avô enterrou no quintal, foi um desgosto, aquilo era melhor que um Jaguar. As louva-a-deus que saltavam dos cachos de uvas doces para a tesoura de poda três vezes maior que as nossas mãozitas, e o pânico instalava-se na vinha. A broa que a minha avó amassava em cima de uma tripé que devia estar no CCB, e lá ficávamos de manteiga na mão, à espera de ver as côdeas sair do forno a fumegar. A confissão que fiz ao padre da aldeia, um homem com nariz de batata cheia de bexigas, porque eu tinha partido, sim eu tinha, eu tinha mas não foi de propósito, tinha partido a seringa de vidro da minha tia-avó, enfermeira de serviço na aldeia. As bebedeiras do meu avô na visita pascal, tudo em prol do governo divino, mas que raio, aquilo era pão e vinho freguesia sim, freguesia não. As folhas de couve que sempre depenicava enquanto passeávamos no meio da horta, com as mangueiras a regar e os pés descalços nos carreiros de água lamacentos. Aquela vez em que fomos apanhadas, eu e a minha prima, em flagrante delito, correndo atrás de uma galinha para lhe espetar um cavaco no cu (?), a ver se tinha ovo. As matanças do porco e a lavagem das tripas no riacho da aldeia, purga que metia nojo like a virgin, sempre como se fosse a primeira vez! A pega inesquecível e involuntária que fiz a uma ovelha da minha tia-avó (ainda hoje desconfio de ovinos), puxa, aquilo só durou 3 segundos mas eu envelheci 3 meses. Os disparos que o meu pai me deixou roubar à pressão de ar, arma de fogo campestre, que poucos pardais fez tombar. A salgadeira no alpendre, de onde tirávamos a cabeça do porco para fazer filmes de horror com os mais novos. A candeia de azeite a queimar o ar da adega onde os pés do meu avô espremiam cachos pela noite fora. A colmeia no alto da rampa, onde fui picada por mais de três Maias muito mais sabidas que os astros e tudo, tudo o que não se compra em loja nenhuma do mundo.
Um bocado de sabão azul faz milagres!

Receitas

Tarte vampiresca

Ingredientes:
Massa:
Uma chávena de bolacha moída em farinha (Maria, Cream Cracker, etc.)
Uma chávena de açúcar
1/3 chávena de margarina derretida

Recheio:
Dois pacotes de queijo creme ("tipo Philadelphia")
Uma lata de leite condensado
Três ovos
Uma chávena de sumo de limão

Sangue:
Geleia de morango

Modo de Preparação:
Pré aqueça o forno a uma temperatura média de 180ºC.
Numa tigela misture a bolacha moída, o açúcar e a manteiga. Forre o fundo de uma forma de aro e fundo amovível com a mistura, apertando bem, reserve.
Noutra tigela, bata com a batedeira o queijo até ficar bem cremoso. Coloque aos poucos o leite condensado e misture bem. Junte os ovos e o sumo de limão e misture bem.
Coloque na forma preparada com a mistura de bolachas e leva a assar durante 55 minutos, até que o creme esteja firme. Retire do forno e desenforme.
Deixe arrefecer e cubra com muito "sangue" de morango.
Mantenha a tarte gelada!

[retirado de www.paparoka.com]

Dicas

Brilho na roupa, feito por ferro de passar
Quando passar roupas sociais, de tecido fino, e o ferro deixar brilho na mesma, coloque-a sobre o vapor de água à ferver e em seguida escove-o bem. O brilho desaparecerá.

Manchas de ferro de passar
Remova usando solução de vinagre e sal aquecidos. As manchas escuras sairão.
2) Humedecer a mancha com amónia e, em seguida, espremer suco de limão; estes produtos reunidos produzem certas efervescência, após, mergulhe o tecido em água fervente.

Para eliminar manchas em sapatos de couro
Esfregue um pedaço de batata crua sobre elas.

Manchas em estofos
Use creme de barbear.

Quando as pilhas estiverem fracas, coloque-as por alguns minutos em uma panela com água fervendo. Eles adquirem uma nova vida.

[retirado de www.irenes.com.br]

Como está tudo muito paradinho, falo por mim que ando com uma lazeira mental impressionante, decidi recorrer ao produto nacional.
http://www.sergeicartoons.com

Não é o euromilhões

... mas também tem cruzes...

domingo, 22 de janeiro de 2006

Ringue


Que tal organizarmos uma ida ao Boxe numa das sexta-feiras em que há combates regionais na "Arena" (um armazém perto do Jardim do Tabaco, em Lisboa). Deixamos as crianças em casa com os pais, vamos 'jantarar' algures e depois deleitamo-nos com um excelente filme de acção? Juro que não sou absolutamente apreciadora, mas acho que é daquelas coisas que não se pode morrer sem fazer, sobretudo no contexto urbano de Lisboa. Deve superar Fellini.
PS: As mmás que não sejam de Lisboa, aproveitam para passar uma noite fora, arranjam-se uns sofás em casa de amigos.

sábado, 21 de janeiro de 2006

O Homem do Táxi

Estava a fazer a porcaria de um trabalho, que metia violência. E nojo, de tão mal definido pelo cliente. Apanhei um carro de aluguer (soa tão bem, não soa?) a caminho de casa, ao final do dia. Sou agarrada aos táxis, adoro-os. Se pudesse atravessava o Oceano num daqueles com as mudanças coladas ao volante. Daqueles que têm aquelas manivelinhas que parecem boquilhas nos lábios delicados de mulheres de vestidos de cintura baixa e pena de pavão na cabeça. Já imaginaste? Primeira mulher do mundo pisa solo do Brasil após descoberta de um novo meio de locomoção marítima para as Américas de Cabrais e Coutinhos.
Naquele dia a viagem era curta, eu vinha carregada de aborrecimento. Enfadada. Tinha uma encomenda na pasta que me estava a virar a cabeça ao contrário. Escrever sobre violência. Eu perguntei-lhe: mas quer da Renova, da Clinex, Mini Preço,… que marca de papel é que trago? Com cheiro, duplo, negro, com relevos? Nada. Nem ideiazinha. E aquilo estava a cheirar-me ao xarope do costume, ao bem-u-ron para a febre [justiça lhe seja feita que me fez dormir muitas horas tranquilas]. A violência do costume. Que fartura. Entro no táxi, com a preocupação na cabeça. Sento-me (nunca me encosto nas viagens de táxi, não sei porquê), olho para o condutor, re-olho o condutor, tento novo ângulo no retrovisor. Faço uma pergunta inócua, banal, inofensiva, para sondar. Conduziria drunfado, drogado, embriagado? O semblante tinha um misto de sedução e terror. A resposta confirmou a segunda. Formação superior, um trabalho estável, uma viagem de lazer a França, e um carro com uma avaria. De capot aberto, repara que está estacionado quase à frente de uma 'filial' da Legião Estrangeira. Olha durante uns segundos. Olha de novo. Deixa de olhar e bate à porta, para saber como é que se pode inscrever como ‘sócio’. Se o destino o fez parar ali, o destino deve ter razões, terá pensado. Taca taca, maga maga, bum bum e já está. Aprovado. Toma lá uma camarata. Este homem marcou o meu ouvido para sempre. Isto tudo para falar de coincidências, não era? No táxi, só me disse 3 ou 4 frases: “Aconselho quem senta o rabo nessa cadeira a ter medo de mim. Já viajei muito por esse mundo fora. Estive na LE, percebe?”. Pedi-lhe o número de telemóvel e conversámos no dia seguinte, de mini disc sobre a mesa, e numa esplanada de pastelaria, sobre como se matam os homens.
… sex and violence!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

¿como seria?

Condições obrigatórias (mesmo que hipotéticas): os filhos estão na escola, o marido na vida dele, a casa completamente arrumada, a roupa passada, e o dia de férias está de um brilhante primaveril ofuscante, e não há nada que esteja por tratar.

Como seria o vosso dia de hoje, se não tivessem nenhuma obrigação social?

E agora vou desfrutar do meu dia...
: )

quarta-feira, 18 de janeiro de 2006

Linha trim-trim

Desculpem o postar compulsivo, juro que é o último de hoje. Reproduzo livremente uma conversa real que tive há cinco anos com uma mulher que fez profissão do atendimento em linhas eróticas. Para desenrascar uns trocos:
Ganho cinco euros à hora. Olha, é melhor que andar a servir copos a idiotas. Isso podes crer que é. Chegas ali, sentas-te e esperas pelo trim-trim dos clientes. Trabalhinho limpo. Cada uma tem os seus, claro. Há gajos que ligam todos os dias. Há malucos assim. E tu, a tua obrigação é fazer esticar a conversa ao máximo. Ali cada minuto é dinheiro. Ejaculação precoce não rende [ri-se]. Eu tenho os meus admiradores fixos. Ligam e pedem para falar comigo. Ela tem os dela. E depois apaixonam-se e tudo. Foda-se, se os gajos se apaixonam, aí é que rende. ‘Tão lá sempre caídos. E tu dás a entender que o melhor é marcar um encontro, mas depois queres e não queres, fazes o teu papel! E não te podes esquecer das cenas que vais dizendo a cada um, o que inventas, ‘tás a ver? É que para eles tu és a única mulher da vida deles, tu ‘tás ali sentada a limar as unhas, a ler a TVGuia, mas o filme deles é altamente romântico, ou erótico, ou o caraças. Sei lá. No fundo, não é fácil. Tens de perceber que mulher é que andam à procura e depois tu és essa gaja. Olha a Vanessa, por exemplo, já tem cinquenta anos, e fez isto a vida toda. Começou em Paris, numa linha de miúdas que ‘tavam a amamentar. Como? Não!!!! Claro que não!!! Achas!!! Isso era a tanga. Um nicho de mercado, percebes? Havia gajos que só curtiam mamas de leitinho.

Decretos

Em Portugal, o direito de a mulher cruzar fronteiras sem licença do marido tem apenas 36 anos (Decreto-Lei nº49 317, de 25 de Outubro de 1969). No nosso país só há 28 anos foi abolido o direito de o esposo abrir a correspondência da mulher (Decreto-Lei nº 474/76, de 16 de Junho). E só em 1978 desapareceu do código civil a figura do chefe de família, deixando o governo doméstico de pertencer por direito próprio à mulher (Decreto-Lei nº 496/77, de 25 de Novembro).

Eu, aqui do meu cantinho, proponho um ambigrama como tatuagem.
Quem sabe a moda pega...

Desinteresse escolar

Recebemos a mensagem de uma mãe, futura mmá, preocupada com o desinteresse da filha pelos estudos e pela escola. A menina (13 anos) tem sido acompanhada por um pedopsiquiatra, sem grandes efeitos. Alguém conhece alguma corrente, algum especialista, algum estudo, algum projecto, alguma experiência que possa servir de pista para procurar nova solução?
Merci mmás!

terça-feira, 17 de janeiro de 2006

chou-chou / xou-xou


A natureza é inimitável!
: )

pérolas

Falta-nos por vezes a capacidade de enaltecer um trabalho bem feito - esta maledicência ontológica de que padecemos faz-nos apenas falar do lado escuro e raramente do lugar ao sol.

Ana Sousa Dias - se excluírmos aquela mistela que passa no canal um ao domigo à noite a jornalista/entrevistadora é uma das mais fantásticas comunicadoras na cena televisiva. Digo isto agora como já me apeteceu dizer-lhe pessoalmente desde há algum tempo atrás. As conversas que tem nas noites de segunda feira no canal dois, as pessoas que por lá trás, são momentos de verdadeiro prazer.
A Ana tem uma característica que nos falta a muitos de nós e que a meu ver é essencial numa entrevista - escutar! esperar e escutar- que é diferente de ficar calado, naturalmente. Ela espera para ouvir o que o seu interlocutor tem para dizer e não põe na boca dele aquilo que ela quer ouvi-lo dizer... porque é o outro que tem algo a dizer, é o outro que é entrevistado e não o entrevistador, ao mesmo tempo que conduz a entrevista com uma suavidade quase inocente.
Prova de fogo: entrevistar José Mattoso - homem de discurso lento e ponderado, calmo, muito calmo. Brilhante entrevista.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Quero tempo

Quero tempo.
Quero tempo para passear, para ir às compras, para vadiar
Quero tempo para abraçar, beijar e brincar
Preciso de tempo para me tratar, para me olhar, para me mostrar
Tens algum tempo para mim?
Arranjo tempo para trabalhar, para cozinhar, para limpar.
Consigo tempo para me lavar, vestir e pentear
Mas queria tempo para me banhar, arranjar e pintar; não o tenho.
Viste algum tempo por aí?
Agarra-o porque se não o quiseres, fico eu com ele.
Posso pedir-te o teu tempo?
Dás-me um poucochinho dele? Uma trinca? Não to devolvo, mas juro que faço dele bom proveito.

Obrigado Mmas pelo vosso tempo.

“Ai Quequeda”


As mmás agradecem a Sam Lumpini e seus colaboradores pela demonstração das técnicas de Krav Maga (um sistema de auto-defesa desenvolvido pelas forças israelitas) na última sessão na Casa dos Dias da Água.
A iniciativa trouxe uma visão muito interessante sobre as armas naturais que a natureza nos dá. É bom saber que não viemos ao mundo desarmadas e que a nossa luta continua. Afinal éramos mais de uma dúzia, e daqui a nada podemos começar a definir estratégias para a criação de uma célula activista contra o terrorismo de diferentes formas que afecta muitas mmás: ‘Ai Quequeda’, organização pró-libertação centrada na técnica genitais-olhos-genitais. Coisa simples, sem ‘iás’ nem ‘ús’.
We are still alive, obrigada!

sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Parágrafo (de um mail enviado há um ano)

"Às vezes, sentadinha no autocarro, de malinha em cima dos joelhos, começo o discurso: “Senhor doutor, perdão, senhora doutora, sabe, o meu caso não deve ser dos mais graves, mas tenho-me sentido baralhada nos últimos tempos, queria ver se me amanha as entranhas, se calhar ficou-me uma espinha da infância entalada na goela, quer que comece por onde? Da minha relação com o meu pai? Ah sim? ‘Tá bem”, e depois olho à minha volta e agrada-me a ideia de uma terapia de bus, e até cogito enviar a proposta à Carris. Imagina, cada um de microfone na lapela, à espera de vez para deixar mensagem ao grupo, antes da próxima paragem...
“Boa tarde ao auditório, sou alcoólico identificado, e acho que o meu primeiro copo bebi-o depois de uma discussão entre o meu pastor alemão e a minha mãe, quando era ainda garoto e fumava as beatitas de Definitivos que apanhava entre os dentes da calçada lá para as bandas do bairro do castelo, hoje ‘tou com uma vontade de lobo, acho que quando sair daquela porta vou entornar uma aguardente de medronho. Obrigada por me compreenderem”. Tlim,... próxima paragem. O tipo sai, com os aplausos de todos e os meus também, enquanto seguro a maleta entre as pernitas trémulas. "

Replanificação

Caras mmás: O programa de Domingo foi alterado por motivos de força maior da nossa ilustre convidada surpresa, que promete voltar num outro dia. Experimentadas que (todas) somos em reinventar, improvisar, e fazer o milagre da criação em cima do acontecimento, encontrámos uma nova solução. Vamos ter connosco Sam Lupini, um professor marroquino que vai trazer ensinamentos combativos (como convém) para mmás e cpás (crianças: pessoas anónimas) com mais de 3 anos. Os mais pequenos vão poder curtir na mesma - somos uma sociedade anónima de princípio inclusivo.
A única recomendação é que deixem os saltos altos, jóias e maquilhagem em casa. Vamos precisar de mexer as pernas e os braços!
Fight for your body and soul!

Para as caloiras, aqui ficam algumas indicações para dar com a luta:
Casa dos Dias da Água,
Rua Dona Estefânia, 175, segundo andar (basta seguir o ruído)
No largo com a estátua do Neptuno, que corta a rua Dona Estefânia em duas direcções, seguir em direcção ao Arco do Cego. Fica a poucos metros, do lado esquerdo da rua.


Cumprimmás a todas!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

spa


spaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh..............................
Fim do dia....

Queridas mmás, venho solenemente pedir-vos ajuda... :)
Será que alguma de vós tem a secreta receita do sono justo dos filhotes?
O meu continua a acordar duas vezes para o biberão, o que significa que há mais de um ano que não durmo uma noite inteira, salvo duas ou três excepções...e o corpo é que anda a pagar.
Não tenho "postado" muito mas venho sempre espreitar dia sim, dia não. Devo dizer-vos (avisar-vos??) que a virose continua "braba".... e o corpo é que anda a pagar. Resultado as minhas resistências devem estar nas lonas e eu anseio por um soninho descansado.

Tarot


Não, não estamos a trabalhar! Baldámo-nos principescamente.
Encubação: o futuro.
Sintomas: o presente com reminiscências latejantes.
Diagnóstico: precoce.
Meios Complementares de Diagnóstico: alienação.
Terapêutica: protuário de São Cipriano da pág. 1785 à pág. 2024.
Convalescença: SPA.*

péssima vagina!

*Subrício Petéchia Aqueronte, in C. de Figueiredo

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

O meu chapéu

A minha filha cada vez que encontra um cabelo preto no chão, vem trazer-mo e pô-lo no sítio próprio, a minha cabeça. Não tem dúvidas de que é meu, sou uma espécie de ovelha negra deste rebanho com três animais, sem cão, nem pastor. Gosto do pensamento dela. É uma espécie de retorno às raízes. Adoptei a coisa como máxima para o dia-a-dia: “Juntarei todos os meus bocadinhos meticulosamente, mesmo que se despeguem logo a seguir”.

terça-feira, 10 de janeiro de 2006

Óscares das (des)oprimidas

Ora bem, a sessão do próximo Domingo conta com uma apresentadora muito especial para entregar os Óscares da (deso)pressão. É surpresa, mas vale a pena porque a alma não é pequena. Anónima, como convém, vai trazer ani(mãe)ção às MMÁs do costume e a todas as novas que desejem aparecer.
Aqui ficam algumas nomeações para os prémios, entregues sob a forma de exercícios de purga, maledicência e ginástica pós-desesperação. Aconselham-se saltos altos, rímel em excesso e pó de arroz.

MELHOR FILME: "A MMá encharcada"
MELHOR DIRETOR: Mmázona, por "A MMá encharcada "
MELHOR ACTOR: Jonhy, por "Eu grito mais que tu"
MELHOR ACTRIZ: Fox, por "Os 670 mães"
MELHOR ACTOR COADJUVANTE: Francis, por "Dá dá, dá do you"
MELHOR ACTRIZ COADJUVANTE: Sophie, por "O regurgitar da meia-noite"
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL: "O dia em que as águas arrebentaram"
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO: "Como chegar lá, num instante "
MELHOR FILME ESTRANGEIRO: "The sign of MAW"
MELHOR FILME DE ANIMAÇÃO: "MMaus"
MELHOR DOCUMENTÁRIO: "Nascida para MMÁmar"
MELHOR TRILHA SONORA: " Eu grito mais que tu"
MELHOR CANÇÃO: " Aaaaahhhhh for you too"
MELHOR FOTOGRAFIA: "Todos ao molho e fé na massa"
MELHOR DIRECÇÃO DE ARTE: "Bicho-das-castanhas"
MELHOR MAQUILHAGEM: “Waked Women in the morning after"
MELHOR FIGURINO: "’Tamos lá em cima, se aparecer alguma mande subir"
MELHOR MONTAGEM: "MMádona na festa do Francis"
MELHOR EFEITO VISUAL: "Mai XinTi, que nunca está pelos cabelos"
MELHOR CURTA-METRAGEM: "Uma PéSSima italiana, sff. Olhe, traga-me já outra"
MELHOR CURTA DE ANIMAÇÃO: "Os Parabéns dos três mosqueteiros"
MELHOR SOM: "Fox Century Guettoblasta"
MELHOR EDIÇÃO DE SOM: "VaginaWoof com repet"
MELHOR DOCUMENTÁRIO CURTA-METRAGEM: "Como tudo aconteceu da A a Z"
MELHOR COMENTÁRIO: “Uma gaja chamada ixxx”

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Entrevistas a Mulheres: Estudo sobre Sexualidade Feminina

Jornalista procura mulheres entre os 15 e os 50 anos (Lisboa, Porto, Coimbra, Évora e Faro), dispostas a falar sobre a sua sexualidade. As entrevistas são presenciais, os testemunhos deverão ser reproduzidos, sob compromisso de anonimato absoluto, num livro com data de publicação prevista para o primeiro trimestre de 2oo7.
Pretende-se um retrato abrangente de orientações, práticas, fantasias, elementos que permitam conhecer melhor a relação da mulher portuguesa com o corpo, o desejo, o prazer.
Não é necessário ter uma vida sexual muito activa para responder ao questionário, Importa sobretudo que as entrevistadas estejam disponíveis para falar sobre sexualidade de forma sincera e sem receios.

Se estiver disponível para ser entrevistada, contacte para mais informações:
sexualidadefeminina@gmail.com


Ora aqui está um apelo que as MMÁs recomendam com conhecimento de causa!

domingo, 8 de janeiro de 2006

Maus tratos

Já há algum tempo que me apetecia partilhar a repulsa dos maus tratos infantis (entre muitos outros).
Não compreendo, não aceito. Recuso-me.
Lembrei-me que aqui há uns anos, em conversa com familiares durante um almoço/festa discutia-se um caso qualquer de pedofilia local. Dei por mim a vocalizar um: “se eu algum dia estivesse na situação de me encontrar perante um agressor dos meus filhos, não tenho dúvidas que o mataria com as minhas próprias mãos”.
O silêncio foi substituído por um brinde qualquer de uma mesa próxima. Apesar de terem passado mais de oito anos mantenho a mesma ideia.
Com a notícia da menina de um mês e meio em estado de coma os sentimentos afloraram. Lembrei-me, também, de uma conversa de jantar com uma juíza “como se pode ter filhos e julgar de forma branda personagens dessas?” a resposta era clara “não podemos julgar sentimentos, apenas os actos em si”. Desconcertante o sentimento de impotência. Mais porque essa mesma pessoa se viu numa situação de ‘rapto’ do filho com seis ou sete meses. Uma situação que pode acontecer ao lado sem que nos apercebamos: simplesmente a empregada doméstica alugava o bebé a uma cigana, que o exibia na Praça de Espanha, em Lisboa, acompanhada de uma lenga-lenga tipo ‘temos fome’, voltando a entregar a criança à empregada, a tempo do banho, antes do regresso dos pais. É demasiado, eu nunca poderia julgar apenas os actos, não tenho essa capacidade, ainda bem.
Foi a procurar imagens para ilustrar este post que dei de caras com um site que apresenta estudos, americanos (pelo menos eles fazem estudos quer aceitemos as conclusões ou não), também desconcertantes:

Na cidade de Aberdeen, na sequência de uma bizarria jurídica, o aborto foi legalizado 12 anos antes de ocorrer a legalização em todo o Reino Unido. Portanto, a cidade de Aberdeen deveria ter a menor taxa de crianças não desejadas e consequentemente a taxa mais baixa de maus tratos. Curiosamente, Aberdeen tinha, no Reino Unido, a mais alta taxa de crianças abandonadas, maltratadas e negligenciadas._(Annual Report, Chief Medical Health Officer, Aberdeen, Scotland, 1972)

No Japão existe aborto a pedido há mais de 35 anos. Seria de supor que todas as crianças fossem desejadas e bem tratadas. Contudo, "o numero de infanticídios tem aumentado tanto que as assistentes sociais tiveram que fazer um apelo às mães japonesas, na televisão e nos jornais, para que não matassem os seus filhos."_(The Sunday Times, June 23, 1974)

Fiquei estupefacta. Mais ainda porque defendo a legalização do aborto. Continuo sem perceber, sem aceitar. Sinto-me impotente, neste meu canto.

Foto: Paul Harris
http://aborto.no.sapo.pt/abortoemaustratos.htm

sábado, 7 de janeiro de 2006

partilhas

Sim, sou mesmo, daquelas mães caracol, daquelas que deixam rastos e rastos de baba.
Esta pequena BD do meu filho já tem um ano. Tenho resmas de papel com desenhos dele feitos a caneta. Uma das histórias tem 100 A4. Um dia vou publicar estes desenhos, prometo-me. Hoje apeteceu-me partilhar três desses trabalhos. Um a caneta e dois em Photoshop. O último é a interpretação do "o grito" de Munch. :)





“O Fim da Supermulher”

“A geração anterior tinha como mote ‘quero ter tudo, filhos e carreira’. Ao verem o resultado, as mais novas dizem ‘afinal, não quero ter tudo, pelo menos ao mesmo tempo’, constata o ‘The Observer’. É que para cada mulher despachada, das que conseguem equilibrar admiravelmente as suas obrigações familiares e profissionais, há muito stresse permanente e com a impressão de deixar tudo a meio.”

Vale a pena tentar correr ainda ao quiosque e comprar o primeiro Courier Internacional de 2007, de onde a citação foi tirada.
Mulheres: Da Libertação Sexual à Cultura do Sexo é o título de capa que está sobre uma ilustração muito bonita de Piotr Socha.

sexta-feira, 6 de janeiro de 2006

Gosto deste novo hábito quando chego ao escritório - logo depois de ligar a máquina e antes de beber o café, entrar no blog das MMA's!
Juro que me dá verdadeiro prazer ler aquilo que as MMA's escrevem e não raras vezes os colegas perguntam "estás a rir de quê?" e eu não respondo porque isto ainda é só meu, como o espaço só meu que descobri já não ter há tanto tempo, o meu quarto, o meu canto de leitura.....

gosto, sinceramente, gosto..
obrigada

Dia de reis, rainhas e MMAs

Que teria acontecido se em vez de três reis magos, fossem três rainhas magas?
– Teriam pedido ajuda para chegar
– Teriam chegado a tempo
– Teriam ajudado no parto
– Teriam feito uma limpeza no estábulo
– Teriam levado presentes úteis
– Teriam levado algo para comer

Mas o que é que diriam ao sair?
– Viram as sandálias que a Maria usava com aquela túnica?
– O menino não se parece nada com o José…
– Como é que ela deixa todos aqueles animais dentro de casa?
– O burro deles está tão acabado!!!
– Soube que o José está desempregado
– Sempre quero ver quando é que ela vai devolver a panela onde levei o macarrão…
– Virgem?! Ora, lembro-me muito bem dela no tempo de universidade.

Exercício:
Que teria acontecido se em vez de três rainhas magas fossem três MMAs?
O que é que elas diriam ao sair dali?
O que aconteceria se as MMAs levassem os reis e as rainhas? Haveria espaço para os duques? Haveria ‘cenas’ tristes? E a palha, seria usada a palha?

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

A poupa


do latim upupa
Hoje, nos preparativos matinais, o meu bicho pica-miolos mais novo apresentou-se-me com o cabelo molhado e uma poupa à tin-tin, mas flácida.
Na incapacidade de conseguir fixar o carrapicho devidamente espetado pediu-me ajuda na operação. Estive mais de cinco minutos com escovas, pentes e águas e ele o mesmo tempo esteve a reclamar de uma mãe que não tem gel em casa para estas aflições. Ao fim, depois de muito ensopada, a poupa lá ficou orgulhosamente erguida. Missão de mãe cumprida. Pouco tempo depois caminhávamos de mãos dadas a caminho da escola, dei por mim a olhar para ele, parecia crescido, já não é o meu bebé, fiquei contente. A poupa fez toda a diferença.

Sabe-me bem e pronto.

Este foi o primeiro ano a que assisti a um concerto de Ano Novo ao vivo (pratico a tradição de os ver pela televisão). Orquestrado pelo fantástico Cassuto que interpretou a „Dança das Horas” de La Gioconda de Ponchielli de forma surpreendente. Surpreendente foi também a soprano Elisabete Matos e claro a afinada Orquestra Metropolitana de Lisboa. O ambiente era quente, a iluminação impecável, o som natural chegava a todos sem a mínima dificuldade.
Estou com uma sensação de calma que me é estranha, mas gosto.
Sim, creio que este ano vai ser diferente dos outros, pelo menos hoje, agora, neste instante, assim o sinto.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2006

"Nem putas nem submissas"

Ora aqui está um exemplo de mulheres bem acordadas!!!

CarMiMcaturas

1º Passo:
Leio a frase “Quando vemos uma fotografia, sabemos exactamente de que tempo se trata, está ali, naquela imagem que parece real. Conseguimos perceber perfeitamente que o passado - não existindo mais - não está assim tão indisponível quanto isso” – escrevi-a em 98 a um qualquer despropósito.
2º Passo:
Atravesso o corredor e ponho os olhos numa imagem de mim própria que deve ter um bocadinho menos idade do que a frase.
3º Passo:
Contorno a esquina da casa de banho, evitando o espelho.
4º Passo:
Sento-me aqui, a tentar cruzar as duas coisas.
5º Passo:
O conflito é evidente, cruzo apenas as pernas, e sintetizo o despropósito deste post em duas perguntas, para que não me julguem uma mmá ociosa, sem nada que fazer – juro que não é o caso!!!

De quem é a foto daquela gaja?
Quem é gaja daquela foto?


PS: Hoje foi dia de quarantine, virose em casa. Acho que fiquei exausta com os 789 “mamãs”, 674 “colos” e pronto! Isto baralha um gajo!

segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

R-Evolução


Use your mind, your hands, your heart!!!!
...e risca cabeças de fósforos!