quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

INFECTÁRIOS

É verdade que até agora nunca tinha tido estes problemas com a L. Mas ouvia os casos dos outros, muitos outros, todos os outros que têm crianças pequenas em infantários. Que agora era uma amigdalite, depois uma faringite, uma laringite, uma bronquite e um rol de outras ites e mais viroses que se passeiam alegremente entre Outubro e Abril....

Confesso que sempre me fez muita confusão a assumpção de que se tratava de uma inevitabilidade, de um facto sem retorno. Porque, à excepção de pragas de piolhos não me lembro nos meus tempos de escolinha que nos pegássemos tanta coisa. Seríamos mais saudáveis? os vírus seriam menos agressivos?

Talvez as duas coisas - mas parece-me, e agora comprovo, que também passa muito por uma falta de cuidados básicos. Lembro-me de na primária, com grande frequência aparecer o delegado de saúde afecto a ministério da educação para verificar as condições das salas de aula. E não falo em limpeza - falo em regras como arejamento e ou ventilação das salas (sim porque não havia ar condicionado e fazia frio e entrava vento pelas frestas das janelas), falo em resguardar crianças com febre não as juntando com outras que ainda não a têm, e imagino que existam outras tantas regras básicas que se poderão aplicar.

Porque nós somos o país do verão - mas como fazem nos países do inverno? Será que também é uma inevitabilidade na Finlândia, na Suécia? ou eles não são tão ranhosos quanto nós?

Importa debater! até porque isto implica com o PIB - os pais que ficam em casa e não vão trabalhar, as urgência entupidas, os custos com os pediatras, etc, etc.....

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Mal de idade

Como se explica o que é a maldade a uma criança de três anos?


Mmadona