A Whitinho lembra-se do Noddy assim e eu também. Não havia série de animação, mas havia uma série de livros.
Aí está um, com o nome da autora na capa. Enid Blyton, britânica, nascida em 1897. Os pais divorciaram-se era ela pré-adolescente. Casa com um editor e divorcia-se depois de escrever o primeiro livro de Os Cinco - Os Cinco na Ilha do Tesouro. Deste já se lembram todos, certo? O Noddy aparece cinco anos mais tarde. Blyton teve duas filhas e fartou-se de escrever até ao fim da vida.
E este é o Noddy actual, à imagem da era dos computadores. É mais feio, não é?
Hoje há livros, DVDs, mochilas, canetas, canecas, bonecos, jogos e... cadernetas de cromos. Tudo isto vem a propósito da colecção que as minhas filhas andam a fazer - a colecção de cromos do Noddy. Eu ainda VIBRO com os cromos. Ontem saíram dois dos da primeira página - ao todo são precisos quatro, que é preciso colar muito direitinhos, para formar uma só imagem. Lembram-se?
Lembro-me bem dos livros do Noddy e tinha a inteira colecção dos Cinco! :)
ResponderEliminar... e dos Sete e da Patrícia e já mais tarde os da Alice Vieira. Quando a MB for mais velhinha tenho que lhe oferecer o Rosa Minha Irmã Rosa. Por ter ficado sozinha comigo em casa, achou-se filha única. E resolveu que a mana mais nova acabada de chegar da escola não podia deitar-se também na minha cama. Se fosse um gato, teria feito xixi pela casa toda. Como não é, bateu na mana.
ResponderEliminarE depois também havia os da Condessa de Ségur, que deveriam ter um efeito moralizador, ensinando as meninas a comportar-se como tal, mas que operavam em mim o efeito contrário. O meu preferido era Os Desastres de Sofia, sendo que eu achava que a Sofia tinha grandes ideias e estava rodeada de gente chata.
O meu amor por este livro é tal, que comprei há pouco tempo uma versão ilustrada pela Vieira da Silva. Tenho que fazer um post sobre estas ilustrações, que vi pela primeira vez na fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, ali no Jardim das Amoreiras, um dos meus sítios preferidos em Lisboa. Gosto desse museu. Tem assim quelque chose de paz e sossego que me agrada.
Quanto ao Noddy, não há dúvida. eu fiquei espantada por o meu companheiro alemão não fazer (antes de nascer a raposa) ideia nenhuma sobre quem era o tipo [o gajo para quem se abrem todas as alas - ufa que fartura]. Eu tb tinha a colecção completa e li aquilo vezes sem fim, aliás, lembro-me de estar com sarampo e pensar que sem eles já teria espetado uma faca da cozinha no pé. Hoje em dia fiquei chocada por perceber que o Noddy é tão piroso. Acho o rapazinho (não o imaginava taxista, devo ter sublimado este facto) sem graça nenhuma mas continuo com a nostalgia da imagem original.
ResponderEliminarO outro programa que o meu companheiro alemão nunca viu na TV adivinhem qual é: "Listen to me very carefully, I shall say this only once".
:)
Que saudades!
Ah! O meu também é estrangeiro, mas da Austrália... Quase todas as nossas referências são diferentes...
ResponderEliminaro meu é quase estrangeiro... é bracarense! ehehehehe! mas só o facto de ter pila e eu não nos pões em planetas completamente diferentes. gosto disso.
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