As ‘mmás’ são um espaço e um tempo para experimentação não isolada.
Uma forma de sair do armário da maternidade, com liberdade para que mães, mulheres anónimas, se exponham, se interiorizem, se lembrem, se banalizem, se encontrem, se distanciem, se analisem, se ilibem ou o que bem entenderem.
Faz-me lembrar a partida preferida que fazia com o meu meio-irmão: quando o meio-pai adormecia no sofá, de jornal na mão, óculos descaídos, e boca meio-aberta, íamos à cozinha buscar as uvas brancas maiores e toca a enfiar fruta pela guela abaixo. Depois fugíamos em correria quando acordava engasgado! Uma amiga minha também tinha uma brincadeira que acho absolutamente genial. Apanhavam có-có de cão na rua com jornal, embrulhavam aquilo tipo cockttail mototoff, tocavam à campaínha do vizinho, incediavam o papel e fugiam. Quem abria a porta, imediatamente se punha a apagar o incêndio com o pé, com toda a força que conseguia. Chiça, as crianças aos pares devem ser tão fantásticas quanto difíceis de aturar... :)
Na mouche, VW. Eu também andei em dupla e mereço tudo o que as manas arquitectarem a duas mãos.
Por outro lado, estou muito mais batida no assunto e consigo facilmente desmontar os esquemas das manas ;). Elas acham-me um ser do outro mundo e pensam que sou uma espécie de Deus que tudo vê e tudo sabe - "como é que sabes se não estavas aqui?" Mal sabem que sei... porque também fiz.
4 comentários:
um grande obrigada aqui da info-excluída! :)
Faz-me lembrar a partida preferida que fazia com o meu meio-irmão: quando o meio-pai adormecia no sofá, de jornal na mão, óculos descaídos, e boca meio-aberta, íamos à cozinha buscar as uvas brancas maiores e toca a enfiar fruta pela guela abaixo. Depois fugíamos em correria quando acordava engasgado!
Uma amiga minha também tinha uma brincadeira que acho absolutamente genial. Apanhavam có-có de cão na rua com jornal, embrulhavam aquilo tipo cockttail mototoff, tocavam à campaínha do vizinho, incediavam o papel e fugiam. Quem abria a porta, imediatamente se punha a apagar o incêndio com o pé, com toda a força que conseguia.
Chiça, as crianças aos pares devem ser tão fantásticas quanto difíceis de aturar...
:)
A guela era goela...
Preciso de um café, gaita!
Na mouche, VW. Eu também andei em dupla e mereço tudo o que as manas arquitectarem a duas mãos.
Por outro lado, estou muito mais batida no assunto e consigo facilmente desmontar os esquemas das manas ;). Elas acham-me um ser do outro mundo e pensam que sou uma espécie de Deus que tudo vê e tudo sabe - "como é que sabes se não estavas aqui?" Mal sabem que sei... porque também fiz.
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