segunda-feira, 8 de maio de 2006

Aconteceu…


1. Não fosse o Harry Potter e estaria o planeta condenado a pensar à priori nas bruxas como mulheres.

2. Qual o sexo da maioria dos leitores da secção de astrologia nos jornais? – pergunta difícil, já sabemos.

3. Serão as gajas mais dadas a questões espirituais/esotéricas/místicas? – dão-se alvíssaras a quem se opuser ao cliché.

Foi mesmo por um grande acaso – ??? – mas no dia da mãe, as MMÁs estiveram à roda da fogueira (desta vez não houve chacina), a ouvir uma mulher, também mãe, ‘bem bruxa – eheheheh, ainda bem - e mais moderna’ Patch falar sobre o que é isso das cartas de Tarot.

Não houve consultas nem premonições, a sorte e o azar não foram palavras de ordem, felizmente, e não se pedem conselhos sobre o carro a comprar, o marido a emprestar, os filhos a educar. A lógica é de self-qualquer-coisa, com direito a explicações detalhadas de muitos mitos que as cartinhas trazem representados. Foi bom sair do prático, material, científico, rectilíneo, for a change!

Obrigada Patch pelas palavrinhas de veludo, e as cartinha de entrudo!

PATCH
Private Tarot
Readings and Workshops
[933 209 452 · patch@mail.pt]

8 comentários:

Anónimo disse...

How much??

Isabel Freire disse...

Anónimo(a), não falámos sobre euros. Terás de ligar à Patch para saber!

péssima disse...

A Patch foi deliciosa, como de costume.
Serena, sábia e paciente permitiu-nos perceber como se processa e como se interpreta a imagem, o conto, o conceito, a vida e a aplicação que cada escolha de carta representa.
A escolha é aleatória? É
Se o é porque é que nos escancara de forma tão simples?
Nada acontece por acaso, somos constantemente confrontadas/os com avisos que ignoramos, muitas mais vezes por medo do que por consciência própria.

Obrigada Patch

Isabel Freire disse...

Eu sou suspeita, porque já conheço a Patch há algum tempo. A primeira vez que me pôs as cartas à frente foi há uns 4 anos. A minha posição em relação à coisa era um bocadinho: "olha que coisa tão engraçada, tem desenhos giros e tudo!". Achei interessante aquele discurso metafísico, e gostei de não ouvir conselhos absolutamente nenhuns em relação à minha vida presente, passada e futura. Sou do tipo que paga para não os ouvir. A interpretação das cartas não trazia verdades feitas e limitava-se a uma deambulação abstracta sobre metáforas que os meus ouvidos e o meu cérebro encaixavam ou desencaixavam das convicções que já tinha sobre mim, o meu tempo passado, presente ou futuro. Nessa medida, serviu-me quase de marcador, daqueles que os senhores professores usam para assinalar coisas nos testes dos alunos. Dali tiro o quê? Um bom momento de focagem/desfocagem, refocagem/redesfocagem. Sabe-me bem. Recomendo. A Patch é uma mulher à frente no tempo, inteligente, muito bem humorada, e com zero de albrabice.

Isabel Freire disse...

Nonstopmom,... nem imagino o que é ter 4. Juro! Juro! Juro! Mas posso perceber claramente o que seja uma claustrofobia familiar. Já tentaste interná-los provisoriamente num colégio interno?
;)
Vai aparecendo quando quiseres e blasfema à vontade! É para isso que existimos.
CORAGEM! Não sei se já te disseram, mas "os piroes anos da maternidade são só os primeiros 40"!
:)

péssima disse...

Olá, bem-vinda NSM (NonStopMom)
: )
Está na altura de passares a ser OSMOS (OneStopMomOnSunday).
E se não puderes aos Domingos podes ir vomitando o que te apetecer aqui no blog.
Penso que essa coisa da claustrofobia familiar é uma, mais ou menos, constante nas mães, apenas há as que não têm medo de dizer “Estou farta, deixai-me em paz!”

Mimi disse...

E que bem me soube ontem a maternidade ter seguido dentro de momentos...
Se tivesse convivido mais 5 minutos com as crias, teria ficado muito mal-disposta! Assim saí, fiquei a conhecer a Patch - sim, Péssima, o teu retrato dela é óptimo - dei duas de treta, bebi uma cerveja e voltei para casa super bem-disposta e com energia redobrada para estar com as crianças. Foi óptimo, MMAS!

Bem-vinda, NSM! Eu vou tentando ter o mue espaço, mas é difícil - ai se é! Nem à casa-de-banho se pode ir sem que as crianças se lembrem repentinamente que precisam da mãe JÁ! Guess what: quem faz as regas somos nós!

Mimi disse...

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