quinta-feira, 4 de maio de 2006

Luto

Estive ontem com uma mulher que, sem escrúpulos de espécie alguma, falsificou grande parte da minha infância. Como se atreveu? Como se atreve? Grande bruxa. Hoje descubro outra vez que o meu luto está longe de terminar.

3 comentários:

Isabel Freire disse...

MM, a ''vidinha' é como nos filmes e telenovelas, a acção desenrola melhor se houver um oponente. É aliás condição para nos tornarmos ligeiramente mais espertas(os). Agora, às vezes uma boa estalada na cara também sabe muito bem. A minha vizinha, uma mãe solteira de 38 anos que cá vem muito a casa desabafar as maleitas, resolve tudo à lei da bala. Eu fico sempre de boca aberta, mas a verdade é que aquilo me deixa satisfeita. Antes assim, por Zeus! Imaginem que a moça recalcava em vez de tirar o sapatinho de salto bicudo e espetar com ele na cabeça do pai da filha ou da mulher do pai da filha, e por aí fora. Por esta altura eu teria já instalado um alarme que soasse à proximidade com o seu dedo na campaínha! Acho que aquela demonstração de Krav Maga não é suficiente. Precisamos de um convívio mais próximo com mulheres assim (eu própria reconheço que não me fazia mal nenhum em certas circunstâncias perder umas estribeirinhas). Citando a WW: Já sabem o nome da instituição em que me querem internar?
MM, delete essa mulher de verruga de vez, apesar de ela jamais poder vir a falsificar-te qualquer coisa, nomeadamente a infância. Vai beber um copo e aproveita para gastar ideias com alguém mais meritório.

Mimi disse...

Não posso fugir, quem me dera... a criatura acha giro marcar encontros em Tribunais...

E eu achava giro espancá-la, de facto. Tenho pena de não ser violenta. Far-me-ia muito bem dar-lhe umas murraças. Nada que não me tenha passado já pela cabeça.

péssima disse...

Resta propor uma sessão de box para um destes Domingos MMAléficos.
Quem é que conhece pessoas que conheçam pessoas que conheçam pessoas que conheçam um professor de boxe?