As ‘mmás’ são um espaço e um tempo para experimentação não isolada.
Uma forma de sair do armário da maternidade, com liberdade para que mães, mulheres anónimas, se exponham, se interiorizem, se lembrem, se banalizem, se encontrem, se distanciem, se analisem, se ilibem ou o que bem entenderem.
Eu gostava de ser cantora (de qualquer coisa menos fado, obviamente), ter muitos admiradores, um camião especial para as tournés, um guarda roupa muito freak, e uma voz arrepiante.
Sempre acreditei que princesa era o que melhor me assentava. Que tinha perfil. Qual não é o espanto de todos quando aos 32 ainda acredito. Apesar de todos os factos, até os mais evidentes do género o ordenado terminar antes do mês, ter de dar alguma atenção e comparar preços de coisas básicas, não ir onde gostava, não fazer tudo o que quero e acima de tudo não poder mandar para aquela parte as pessoas ou coisas que considero menos interessantes ou mesmo sem interesse absolutamente nenhum, continuo a acreditar. É mesmo uma questão de perfil, digo eu. Por isso pinto as unhas e de vez em quando visto o personagem. Esta obsessão é inócua, bem sei, mas ainda assim tenho um crachá na porta de minha casa que diz “ for princess only”. Ser-se princesa não é uma questão de título mas de postura, e eu de facto quero ser uma princesa. Uma princesa boa. Digo eu pelo menos uma vez por dia, quanto mais não seja para o conseguir enfrentar!
4 comentários:
Astronauta, claro...
Eu, uma personagem de banda desenhada, claro...
:)
Eu gostava de ser cantora (de qualquer coisa menos fado, obviamente), ter muitos admiradores, um camião especial para as tournés, um guarda roupa muito freak, e uma voz arrepiante.
Sempre acreditei que princesa era o que melhor me assentava. Que tinha perfil. Qual não é o espanto de todos quando aos 32 ainda acredito. Apesar de todos os factos, até os mais evidentes do género o ordenado terminar antes do mês, ter de dar alguma atenção e comparar preços de coisas básicas, não ir onde gostava, não fazer tudo o que quero e acima de tudo não poder mandar para aquela parte as pessoas ou coisas que considero menos interessantes ou mesmo sem interesse absolutamente nenhum, continuo a acreditar. É mesmo uma questão de perfil, digo eu. Por isso pinto as unhas e de vez em quando visto o personagem. Esta obsessão é inócua, bem sei, mas ainda assim tenho um crachá na porta de minha casa que diz “ for princess only”. Ser-se princesa não é uma questão de título mas de postura, e eu de facto quero ser uma princesa. Uma princesa boa. Digo eu pelo menos uma vez por dia, quanto mais não seja para o conseguir enfrentar!
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