As ‘mmás’ são um espaço e um tempo para experimentação não isolada.
Uma forma de sair do armário da maternidade, com liberdade para que mães, mulheres anónimas, se exponham, se interiorizem, se lembrem, se banalizem, se encontrem, se distanciem, se analisem, se ilibem ou o que bem entenderem.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2007
Foi num domingo à tarde...
na verdade a conclusão a que chegámos (mai xinti e vagina woolf) é que teremos de passar a trazer conosco para estes encontros um crachá tipo herbalife... para nos identificarmos mais facilmente.
Sobetudo de manhã, para nos encontrarmos a nós próprias, quando acordamos ensonadas e dizemos: Querido, queres que te traza o pequeno almoço à cama? :)))))))))))))))
há uns tempos falei em "coragem" para ir aos vossos/nossos encontros. fui um bocadito mal interpretada, quando falei em "coragem", queria dizer que tinha de ultrapassar a inércia de saír do meu mundo, da minha rotina da tanga. de cada vez que falam em encontros, salivo, mas a preguiça tem-me vencido a gula... a desculpa de domingo passado foi ter ido de viagem a trabalho...
Mimi: estiveste MUITO bem! estou contigo: o amor vence o ódio! e acima de tudo, lava a alma!
Hoje na TSF vai dar uma reportagem acerca do aborto visto pelos olhos dos homens, que segundo percebi, acompanharam a mulher. Não tenho muito respeito pela opinião Deles, mas fiquei curiosa... ab
Três (de 4, acho) entrevistas (a homens que acompanharam abortos) tiveram pontos que me impressionaram: 1ª: O que mais incomodava o senhor era ter tido relações desprotegidas, mais do que ter incentivado 2 (ou 3 já não me lembro) abortos. Claro! o que estava em causa era a integridade do corpo dele em relação à integridade do corpo (e mente) delas! A pena que eu tenho dele não ter apanhado uma dst... 2ª: tratava-se de um senhor sem meios e que à 4ª gravidez da mulher resolveram tirar. Na parteira foram apanhados pela polícia que além de terem de levar a gravidez a bom termo, a mãe ainda enfrentou um processo judicial, com possibilidade de prisão. o que ele disse que mais me impressionou foi que sem condições financeiras tiveram a criança, e que não houve uma alma que se tivesse preocupado com o bem estar da criança! Obrigaram-nos a pôr a filha deles no mundo e pronto chega, agora desemerdem-se: eduquei-na! Porque é que queriam tirar? Pá, isso já não é da minha jurisdição! 3ª: este "pai" disse a palavra que mais me incomoda, tocou-me no âmago: disse que quando estava na sala de espera e ela tirava, foram 2,5 horas terríveis. Os sentimentos que o invadiam eram contraditórios, e que o que mais se lembra era da sensação de IMPOTÊNCIA...
Tenho pânico desta sensação do não poder fazer nada! ab
7 comentários:
Sobetudo de manhã, para nos encontrarmos a nós próprias, quando acordamos ensonadas e dizemos: Querido, queres que te traza o pequeno almoço à cama?
:)))))))))))))))
Neste caso o crachá teria uma mensagem subliminar antagónica, do tipo:
Ganhe peso pergunte-me como!
eheheheh
Isto daqui a uns anos quando deixarmos de ser umas mães/mulheres trogloditas!!!!
Bahhhhhh!!!!!
:))))))))))))))
Não me liguem, estou em looping de boa disposição.
Acho que hoje ainda vou beber uns copos!
há uns tempos falei em "coragem" para ir aos vossos/nossos encontros.
fui um bocadito mal interpretada, quando falei em "coragem", queria dizer que tinha de ultrapassar a inércia de saír do meu mundo, da minha rotina da tanga.
de cada vez que falam em encontros, salivo, mas a preguiça tem-me vencido a gula...
a desculpa de domingo passado foi ter ido de viagem a trabalho...
Mimi:
estiveste MUITO bem!
estou contigo: o amor vence o ódio!
e acima de tudo, lava a alma!
Hoje na TSF vai dar uma reportagem acerca do aborto visto pelos olhos dos homens, que segundo percebi, acompanharam a mulher.
Não tenho muito respeito pela opinião Deles, mas fiquei curiosa...
ab
É hoje depois das 19h00!!!
Também vou ouvir, ab!
obrigada, obrigada!
Três (de 4, acho) entrevistas (a homens que acompanharam abortos) tiveram pontos que me impressionaram:
1ª: O que mais incomodava o senhor era ter tido relações desprotegidas, mais do que ter incentivado 2 (ou 3 já não me lembro) abortos.
Claro! o que estava em causa era a integridade do corpo dele em relação à integridade do corpo (e mente) delas!
A pena que eu tenho dele não ter apanhado uma dst...
2ª: tratava-se de um senhor sem meios e que à 4ª gravidez da mulher resolveram tirar.
Na parteira foram apanhados pela polícia que além de terem de levar a gravidez a bom termo, a mãe ainda enfrentou um processo judicial, com possibilidade de prisão.
o que ele disse que mais me impressionou foi que sem condições financeiras tiveram a criança, e que não houve uma alma que se tivesse preocupado com o bem estar da criança!
Obrigaram-nos a pôr a filha deles no mundo e pronto chega, agora desemerdem-se: eduquei-na! Porque é que queriam tirar? Pá, isso já não é da minha jurisdição!
3ª: este "pai" disse a palavra que mais me incomoda, tocou-me no âmago: disse que quando estava na sala de espera e ela tirava, foram 2,5 horas terríveis.
Os sentimentos que o invadiam eram contraditórios, e que o que mais se lembra era da sensação de IMPOTÊNCIA...
Tenho pânico desta sensação do não poder fazer nada!
ab
Enviar um comentário