
Passou-me a vontade, muitas vezes. Passaram os prazos dos iogurtes que sempre se escondem nas costas do frasco gordo de mostarda. Passou de moda, de boca em boca, passou o inferno, o Algarve, a ponte, dos limites, se faz favor.
Uns passaram outros chumbaram, mas o meu companheiro safou-se e voltou a ter carta, finalmente, seis anos depois de conduzir sem papéis. Passou a dor de cabeça, a impressão no estômago, a tremura nos joelhos, a má circulação, o tempo de merda, o limite para entrega do IRS, o stresse, a promoção e eu caí doente na cama.
Tinha passado um mês a deitar-me diariamente - sem folgas - às 6h00 da madrugada, puxando pelo corpo que estava morto de sono e acabado.
Bem, vinha aqui dizer que voltei. Que estava à espera que passasse tudo isto e passou, e aqui estou. Parece mentira, se querem saber. Tenho aliás vontade de subir a uma romãzeira, aconchegar-me num galho forte, à sombra, e ficar a ver as migrações de pássaros, passarem (outro dia estive horas a ver o soalho, com menos interesse, admito, mas também vidrada).
Daqui a pouco virei falar do que agora parece que tem de passar, mas por enquanto ainda não é hora disso.
4 comentários:
Allô, allô!
ab
Nós estamos sempre aqui à tua espera...sem pressas. bj
MX
Aos amigos não passa a vontade de ajudar com energia positiva, miminhos, conversa de tudo e de nada, cartas de tarot, pois "a friend in need is a friend indeed".
É, por acaso, eu tenho duas romãzeiras, na minha casota da Beira Baixa...
:))
Bjs meninas!!!
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