segunda-feira, 20 de novembro de 2006

coincidencias?!


A dada altura resolvi comprar dois daqueles muito em voga bambus verdinhos para juntar a um já mais antigo que desesperava sozinho lá em casa... presente de final de ano dos alunos do N.
Uma amiga, certo dia, gabou o conjunto, porque cheio de rebentos e pujante, e contou-me que, ao que parece, são plantas muito sensíveis que reflectem os estados de espírito dos seus possuidores. Pragmática como sempre, anuí um “hum, ai é?” inconsequente.

Na semana passada murchou um dos bambus.

O meu pragmatismo vacilou e eu acho que fiquei com mais uns cabelos brancos aqui, bem no centro do risco ao meio.

2 comentários:

Mimi disse...

Eu também tive em tempos duas "plantas da felicidade", que era suposto crescerem ou morrerem consoante o grau de felicidade da casa.
A primeira morreu logo no carro, porque lá ficou esquecida e murchou com o calor. A segunda pouco tempo sobreviveu... Mas foi porque eu andava demasiado ocupada a ser feliz e não me lembrava de a regar. Não há nada de esotérico nisto. Tenho há já alguns anos dois vasos com aloé vera, que como sabem é um cacto, e que é a única planta que comigo sobrevive. Acho até que são muito felizes, apesar de eu ter sido muito mais feliz nesses tempos em que tive as plantas da felicidade.

péssima disse...

Então não percebo:
as plantas dão ou espelham a felicidade?

Eu tenho uma má relação com as plantas.
Vão sobrevivendo umas de varanda porque é uma amiga que vem cá casa tratar delas.

E nesta fase tenho a certeza que esses bambus, ou outros, murchariam apenas de olha para eles.