quarta-feira, 15 de novembro de 2006

Dia sim Dia não



















Às vezes gostava de ter nascido mulher muito elementar e fértil ou muito sofisticada e infértil.


do livro A Cruz de Santo André, de Camilo José Cela

6 comentários:

putafina disse...

Um dia disse ao meu companheiro que poderia ser feliz sem nunca ter tido os nossos (mais que tudo) filhos (lindos).
Ele não percebeu e não consegue ver como é que isso seria possível.
Será porque é homem?

Eu fiquei a sentir-me mãe desnaturada, mas só por breves instantes.

É bom sentir-te por cá MIMI.

péssima disse...

: )

Eu sempre disse que não iria casar nem ter filhos...
(as reticências querem dizer: ó pra mim agora)

Às vezes surpreendo-me ao conseguir ser apenas eu.


[olá, re-olá MIMI]

[ó vagina, ó maixinti, ó mmádona e ó wakedwoman e ó mmazinha: que é feito de vós???]

Mimi disse...

Pois, a vantagem da literatura é que diz tudo o que pensamos e sentimos, mas de forma eficaz...

Mas, PF, acho piada ainda te sentires desnaturada por verbalizares a coisa. E digo que ainda te sentes desnaturada por teres sentido necessidade de escrever "mais que tudo" e "lindos". Olha que nós não somos o teu marido!

putafina disse...

Isso decorre de um "defeito de fabrico" meu. O verdadeiro pânico de ser mal interpretada... que acaba por se mostrar, assim.

E sim, MIMI, bem sei q vocês n são ele, apesar de darem uns maridos bem giros, sensíveis e com sentido de humor... Tudo o que uma mulher pode querer! Ou quase tudo!!!!

mai xinti disse...

ainda estou viva mas com problemas de post, de tempo, de puta de vida que só me têm dado olheiras e cabelos brancos...
prometo (sobretudo a mim mesma) melhores dias....

Anónimo disse...

eu cá ando doida por procriar de novo.
só ainda não o fiz porque mudei de trabalho, que amo (quase sempre).
Por outro lado, como tenho menos tempo para aproveitar outras coisas boas da vida, como ler livros, ver exposições ou espetáculos, de cada vez que o faço, sinto-lhe um gosto ainda mais especial que dantes.
ab