sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Do paraíso ao inferno


Os primeiros dias de infantário foram estupendos e entusiasmados. Depois nem tanto mas sem dramas. Uma grande constipação e qualquer coisa depois - o caos.

Hoje o pior dia - mordi a língua para também eu não chorar (muitas noites mal dormidas e uma gravidez ajudam)....

Regressão, pesadelos, gritos e choro, "não quero ir para a escola" - última frase antes de ir para a cama e primeira ao acordar - manhãs difíceis.

O que fazer? é mimo, é firmeza, é conversa, muita conversa.....preciso de uma receita mágica. Qual de vós tem a varinha de condão, queridas MMA's?

11 comentários:

Anónimo disse...

Eu tenho feito tudo isso: mimo, firmeza e muuuita conversa (até para distinguir a fantasia da realidade). Tem dado resultado!

Anónimo disse...

A melhor receita é mesmo a firmeza, pois os piolhos mais não estão a fazer com essa choradeira de partir o coração, do que uma grandessíssima chantagem emocional, enquanto aquelas cabecinhas frágeis e ternuras nos medem e pesam e testam a tirara ilações para quando tiverem quinze aninhos fazerem o mesmo comoutras finalidades mais preocupantes. Mas, como disse e bem, a Mimi, há ue ser sempre firme ( eles topam hesitações subtis!!)na ocasião e noutras, explicar que os pais também têm de ir para sítios onde prefeririam não ir, e que isso faz parte do crescimento. Esta cena pode e deve ser acompanhada de algumas beijocas e abraços, mantendo sempre a mesma informação. Depois, convém não dar demasiada importância, não vá a criança descambar num argumentador nato sem botão power-off!

G_ticopei disse...

Também passei pelo mesmo, durante o primeiro mes e meio... mas depois passa... ela habituou-se à escola, cada vez gostava mais e passou o drama. Mas custa e muito...coragem que vai melhorar dia a dia, paciência, carinho e explicar que a escola é importante e realçar principalmente as coisas que eles mais gostam lá!
Beijinhos

mai xinti disse...

Obrigada pelo apoio - na sexta foi de facto uma dia mau.... Tudo isto descambou numa faringite (ou vice versa, não sei). Agrada-me a explicação científica(a mim, vejam só!!)
Enfim, há o lado positivo - a minha capacidade argumentativa aumentou exponencialmente, mesmo que acabe inevitavelmente no "porque sim"....

Anónimo disse...

gravidez!!!!!

ahhhhhhhh PARABÉNS linda mmá!
J


sim, sim, essas coisas acabam por passar, mas tem atenção, não vá haver algum problema mais fundo no meio disso. Uma coisa é a adaptação ao meio e respectiva chantagem emocional e outra é a não adaptação de todo ao meio. Lembro-me que o meu filho mais novo não se adaptou à escola primária, mesmo tendo colegas da pré-primária, ao fim de mês e meio de berros gritos e pontapés lá consegui mudar o puto de escola e… tcharam acabaram as fitas. Muita paciência, muita conversa mas muita perspicácia também, não vá o “diabo tecê-las” … [é assim que se escreve tecê-las?]

Mimi disse...

gravidez? quem?

pssm: foi então bom para o teu filho mudar de escola com o ano lectivo já iniciado? Ando com essa dúvida... As crianças já se adaptaram. Eu é que acho a escola francamente má.

Anónimo disse...

Ora! será que estou a perder capacidade de entendimento? Isto de andar ausente cria hábitos de molenga mental, mas não foi o que a Mai Xinti escreveu: "(muitas noites mal dormidas e uma gravidez ajudam)"??

hum, não está assinado!
Mas este texto é da Mai Xinti.

MMAS não se esqueçam de assinar os textos!!!

Mimi: sim, para ele foi bom e consequentemente para a harmonia familiar.
Ele tinha outra escola em mente e sabia muito bem o que queria, não descansou enquanto não o obteve. Devo dizer que apesar de eu discordar na altura, ele tinha razão, passou de uma escola de mil e tal alunos para uma de 100 com tratamento personalizado em que todos os alunos sabem o nome dos outros, em que há uma auxiliar que é “colega-amiga-mãe-avó-coronela” que os põe na linha quando é necessário e não há quem se atreva a contestar.
Acho que escrevi algo sobre isso na altura, não me recordo, mas foi um mês e meio que até a uma auxiliar bateu para tentar fugir da escola. Não sei o que teria feito se não tivesse conseguido a transferência, provavelmente ele acabaria por se adaptar… Ainda bem que não precisei de o confirmar.
Pessoalmente não me parece problemático a mudança a meio do primeiro período ou do terceiro. Isto porque no porque no início ainda estão a conhecer-se e a adaptar-se (no primeiro ano, claro) o que aprendem é muito fácil de recuperar, no terceiro porque se aproximam as férias e caso haja algum outro problema de adaptação há as férias grandes que lhes permite crescer um pouco e perceberem que o futuro deles passa por andarem numa escola “diferente” do pré escolar.
Apesar de tudo o que se possa dizer existe a intuição de mãe, e se tu achas que a escola não é a melhor, dentro das hipóteses que tens, então muda-a. E olha que há escolas estatais boas, os meus estão ambos em escolas do estado e não tenho nada de mal a dizer.

mai xinti disse...

ai sim, o texto era meu (porque é que deixaram de aparecer identificados???) e sou eu que estou gra... 24 semanas e apelidado de "no name boy". Pensei que já havia comunicado aqui oficialmente mas agora lembro-me que foi no da vagina wolf...

Mimi disse...

CANECOS...
ando tão estourada que já nem sei ler...

PARABÉNS MAI XINTI!!!!

Mimi disse...

PSSM:
Há uma outra escola, mais próxima até de minha casa e que tem muito menos alunos. Elas só não ficaram nessa porque não havia vaga (foram inscritas já depois do tempo). E sim, uma das coisas que sinto é que a escola tem demasiados alunos.

G_ticopei disse...

Parabens pela barriguinha!