As ‘mmás’ são um espaço e um tempo para experimentação não isolada. Uma forma de sair do armário da maternidade, com liberdade para que mães, mulheres anónimas, se exponham, se interiorizem, se lembrem, se banalizem, se encontrem, se distanciem, se analisem, se ilibem ou o que bem entenderem.
sábado, 17 de dezembro de 2005
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Li o artigo na Grande Reportagm e deseperada fiquei depois de perceber o sentido que deram à coisa. Com foto a condizer e tudo. Felizmente o desespero que senti quando o meu filho nasceu passou porque conseguimos equilibrar a nossa família agora com mais um elemento. Tem sido um percurso complicado com avanços e recuos mas o amor que existe entre mim e o pai do meu bébé nunca esteve em xeque e magoou-me muito, e muito mais ao meu companheirão, perceber que isso não se entende ao longo da reportagem. Eu acho que é importante que se diga que felizmente estamos todas sãs, mentalmente falando, ou não teríamos acordado "dar a cara" e isso deve-se muito ao apoio que temos tido da família, amigos e da nossa entreajuda, pelo menos falo por mim. Talvez tenha sido ingenuidade minha não precisar este ponto ou talvez tenha sido teimosia puxar o sentido das MMas para as "Donas de Casa Deseperadas" que eu acho absolutamente descontextualizado. Sinto-me obrigada a pedir desculpas porque tenho um marido doce e sensível que não merece de maneira nehuma ser retratado publicamente de uma forma tão redutora - se queriam levar o sentido da reportagem para aí muito mais havia a dizer e certamente o que diria é que este filho nasceu de um grande amor e está a ser criado com muito amor. Arrependo-me de ter aceite as fotos porque agora percebo o poder das palavras e das interpretações que delas se fazem.
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4 comentários:
MMÁDONA... Acho que a ACG vai ter de fazer uma segunda reportagem chamada:
Maridos desesperados foram comprar cigarros!
:)
eheheheeh, também concordo.
Eu li a reportagem. Mesmo estando de fora, a contradição entre as palavras da jornalista e as mulheres reais que se adivinham nas entrelinhas e nas fotos pareceu-me clara. Eu não vi mulheres desesperadas. Vi mulheres e mães, modernas, emancipadas, interventivas, solidárias. Mulheres que tentam equilibrar uma rotina que não é nada fácil e que ainda encontram tempo para dar corpo a um projecto que me parece bem interessante. E quanto aos maridos, não é possível que mulheres destas tenham companheiros insensíveis e armados em macho latino! :)
: )
Apesar de um macho fazer sempre falta!
Sim, sim, pode ser um tema a debater: “Me, my macho and I”
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