sexta-feira, 20 de janeiro de 2006

¿como seria?

Condições obrigatórias (mesmo que hipotéticas): os filhos estão na escola, o marido na vida dele, a casa completamente arrumada, a roupa passada, e o dia de férias está de um brilhante primaveril ofuscante, e não há nada que esteja por tratar.

Como seria o vosso dia de hoje, se não tivessem nenhuma obrigação social?

E agora vou desfrutar do meu dia...
: )

19 comentários:

Anónimo disse...

Ficção científica a esta hora, Péssima?

O Público de hoje traz um estudo sobre disfunções sexuais nas mulheres. Parece que o cansaço feminino por causa das tarefas domésticas é um dos motivos para o desinteresse sexual. Quem diria?

Isabel Freire disse...

Olá Inês, olá PSSM, olá mmás assumidas e também reprimidas!
:)
Dá ideia que as mulheres têm mais prazer com os electrodomésticos e as vassouras do que com os órgãos genitais dos maridos!
Ainda não consegui ler o artigo,... saí de casa às 7h00 dei meia volta pelo Alentejo e cheguei há pouco.
De qq modo, a dar banho à raposa, pensei que devíamos ser todas submetidas a uma terapia pró-desarrumação. Pergunto-me: Numa escala de 1 a 10, em que ponto me encontrarei no que respeita à capacidade de conviver com o lixo, a desordem, o caos doméstico? Com quantos centímetros de pó consigo viver? Qual a importância da limpeza para o meu desenvolvimento psico-socio-motor-intelecto-sexual!??
Usando o mesmo instrumento de medida citado pelo Público,... quando foi a última vez que me seduzi a mim pp, me deixei seduzir, seduzi alguém? Estaremos todas satisfeitas com o sexozinho arrumado nas gavetas, bem passado a ferro? Ou desinteressámo-nos pura e simplesmente!??? Revolução!!! Girls a nossa revolução começa na cama!!!
Líbido forever!

Isabel Freire disse...

E agora... o cenário hipotético:
um almoço no Bolama, no Bairro 6 de Maio, uma partida de futebol na praia, um mergulho no mar, umas cervejas a pôr o sol no lugar, um passeio de carro em parte incerta com um(a) bom(a) conversadora, um quarto de hotel no fim do mundo

Marts disse...

Péssima só me ocorre dizer - que bom sono eu faria....GRRRRR (eu sei que naõ falo noutra coisa)

Anónimo disse...

VW: qual pó? não vejo pó em lado nenhum... ehehehehe

Posso ser ridícula e contar-vos que apanhei hoje a minha filha mais nova a olhar para mim ao jantar com um ar compeltamente apaixonado? Juro!

Isabel Freire disse...

Segundo uma amiga minha francesa, alguém chegou à conclusão, de acordo com qualquer estudo, que a relação mãe - filho coloca o pai numa espécie de situação de exclusão, e que muitos conflitos conjugais são apenas máscaras para uma necessidade masculina de reconquistar a atenção da mulher.
Bem,... mais um dia ou dois e sou compulsivamente internada por um grupo de mulheres que já 'num guenta' mais este discurso. Eu pp tb não. O próximo post será sobre a vida no campo, os melhores preços da Lux Airlines para a Colombia ou... ou... ops,... estou sem assunto.
;)
Eu também me babo com a raposa... aliás babamo-nos uma à outra com muita pinta.

Isabel Freire disse...

MMDN: estou a dormir sentada. Lembrei-me de te dizer.
O sono é bom companheeeeiro, o sono é bom companheeeiro, o sono é bom companheirooooooo, por que raio não estou na cama ainda?

péssima disse...

: )
Hipoteticamente sou de outro planeta.

Anónimo disse...

Péssima: eu tb ainda estou para descobrir qual é o meu...

VW: a propósito desse assunto, dos filhos ocuparem o lugar do pai e do pai ter ciúmes e tal e tal, deixo a minha experiência, completamente oposta.
Quando engravidei da mais velha, li um monte de artigos sobre isso: que o pai se sentiria excluído, que a mãe tinha que fazer um esforço para repartir atenção entre o filho e o marido e etc. Fui daquele género grávida informada, que papava a Pais & Filhos, os livros do Brazelton and so on.
Mas... surpresa das surpresas... quem ficou com ciúmes da sua própria filha... fui eu! Incrível! Admito sem problemas. Na altura o papá parecia que só tinha olhos para a sua pequena filha. Eu, que estava habituada a ser muito mimada e presenteada e bajulada, ressenti-me da aparente falta de atenção. Não me apercebi disto imediatamente e custou-me a habituar ao colo repartido.

Quando nasceu a segunda já não tinha sequer tempo para crises existenciais e já não passei pelo mesmo. Hoje há espaço no colo do papá para todas.

Isabel Freire disse...

WW,... parece-me que esse é um dos melhores programas do serviço público de televisão. 10 pontos para o teu desejo. Na minha próxima folga, folgamos juntas.

Anónimo disse...

Ai o tempo livre incluía ganhar o euromilhões, é? Assim não vale!
Sendo assim, eu contratava o homem para cozinheiro, claro...

Isabel Freire disse...

:) :) :)
Uma viagem até São Tomé é são seis ou sete meses de segurança social (não paga). Bem vistas as roças, acho que vale a pena!!!

Anónimo disse...

E fazias tu muito bem. Ouviram a entrevista que ele deu ao Carlos Vaz Marques? É bem capaz de estar no site da TSF, porque é um dos programas que a rádio tem para descarregar nos podcasts.

Eu nunca ligo às receitas quando vejo o programa (alguém ligará?). Ele cozinha boa disposição.

Isabel Freire disse...

Inês, eu ouvi uns bocados,... se há coisa que me chateia muito é passar o "pessoal e transmissível" sem saber quem foi convidado! Devo ouvir nem que sejam apenas 5 minutos da conversa.
Além disso, se as mmás acharem boa ideia, podemos um dia convidá-lo para a Casa dos Dias de Água, pois é amigo de um grande amigo meu. Acho que nos podia vir contar histórias de África.

Isabel Freire disse...

WW, vou cruzar os meus dedos. God save the euromilhões!

Anónimo disse...

eh pá! convida já! adorava conhecer o chef são-tomense!

Anónimo disse...

por acaso o "pessoal e transmissível" dá naquela horinha em que normalmente estou com a mão nos tachos (mas não na roça), sempre com o rádio ligado. Lá porque estamos a cozinhar para a família e não para um grupo de tertuliantes, escusamos de embrutecer. E agora, entre as 20 e as 21h, quando estou já a tentar sentar as crias à mesa, gosto de ouvir o "Jazz com Brancas", do José Duarte, na Antena 2. Programa compatível com o "ó mãe ela deu-me um pontapé", "pois, mas foi ela que começou" ou os "bleahrg, que nojo, o que é isso?".

Anónimo disse...

Quando usavam essas cadeiras, sim. Agora é muito mais fácil fazerem exercícios de contorcionismo, dado que comem em cadeiras como as nossas... sem sistemas de retenção... (suspiro)

Isabel Freire disse...

:) :) :)
Acho que depois de sermos mães temos menos opiniões assertivas sobre o bem e o mal da educação!!!
Eu cá passei um mês a levar porrada. Pensei que tinha um bicho em casa. Passou. O extraordinário é que tudo muda. As coisas que pensávamos serem motivo de orgulho, e as outras que,.. bem... sabe... ela não é sempre assim, tem dias. E têm, de facto.
Eu também. Ontem só me apetecia andar à chapada, confesso. Hoje é mais o beijinho e o abraço (não é por questões presidenciais, juro, mas passámos a manhã a ver peixes e a água acalma-me imenso).