Este ano recebi no dia da mãe dois colares feitos pelas minhas filhas de 3 e 4 anos. O itálico não é por acaso. Alguém acredita que duas crianças desta idade resolvam fazer colares com um desenho absolutamente simétrico? O que é que interessa o gesto mecânico de enfiar missangas num fio de nylon numa ordem pré-determinada pelas educadoras? Não ficariam mais bonitos se tivessem dado liberdade criativa às miúdas?A escola formata mais do que ensina.
5 comentários:
(a imagem não trazia o autor)
Incrível, nem consigo comentar.
Todos os dias me sinto uma privilegiada por não apanhar essas ‘coisas’ que insistem em leccionar. O que não percebo é como é que se precisa de uma média de 19 para entrar num curso de arquitectura e para se ser professor primário basta uma coisa qualquer.
A imagem é bem porreira, que pena não saberes o nome do artista.
De facto, o professor primário pode mesmo leccionar certas disciplinas ao 5º e 6º ano de escolaridade, a não ser que a lei tenha mudado nos últimos 4 anos (não estou assim tão por dentro, porque o grau a que ensino não é nenhum destes...)
Para além da falta de preparação que se nota em muita gente (e falo de todos os níveis de ensino), o mais gritante é essa necessidade de ser sargento e de formar rebanhadas - uma coisa assustadora! Não percebo porque é que não há um teste psicológico para avaliar quem poderia ser professor, porque há muita gente que é e odeia sê-lo, passando o dia a descarregar frustrações antigas nos putos.
Pronto, lá estão os pais a pensar que sabem mais que os educadores... É incrível!! Vou já fazer uma greve a exigir a demissão da ministra e dos pais!
Eu concordo com essa coisa do teste psicológico. Lá por se saber muito de determinada coisa não quer dizer que se saiba ensinar essa mesma coisa.
Greve! Greve! Vá Fenprof! força nas greves, e à sexta se faz favor, assim sempre têm um fim-de-semana prolongado.
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