As ‘mmás’ são um espaço e um tempo para experimentação não isolada.
Uma forma de sair do armário da maternidade, com liberdade para que mães, mulheres anónimas, se exponham, se interiorizem, se lembrem, se banalizem, se encontrem, se distanciem, se analisem, se ilibem ou o que bem entenderem.
segunda-feira, 12 de junho de 2006
Cidade fantasma
Adoro Lisboa em Agosto. Adoro Lisboa nas pontes e nos feriados e nas mini-férias. Gosto quando esta gente stressada se pira daqui para fora.
O que nunca hei-de perceber é porque é que se vão amontoar todos no mesmo sítio.
Sim, Lisboa é linda em Agosto e não só. No outro dia, aqui há quinze dias mais ou menos, tive de ir à baixa. Como o estacionamento no centro é hardcore, e tinha tempo, meti-me num autocarro, daqueles amarelos com ar condicionado e motorista, e viajei sentadinha num lugar traseiro com os phones enfiados na alma, até ao Marquês de Pombal. Desci a Avenida da Liberdade a pé em vez de usar o metro, sentei-me numa esplanada da Rua do Ouro e almocei uma salada porreira ao som da confusão de quem está de férias. Soube-me bem. Quando vivia em Lisboa tinha essa mesma sensação de aperto diário, hoje em dia vejo Lisboa sempre com ar de férias. Sim, eu sei, só vou a Lisboa quando me apetece e a horas diferentes das horas de ponta stressantes… Vivi 13 anos no centro de Lisboa e nunca a desfrutei como agora. Quanto aos feriados... Gosto de frequentar as praias quando estão vazias, no Outono e Inverno. E os feriados são muito bem aproveitados aqui em casa, não temos grande necessidade de sair para outro lugar. Quanto às férias: os garotos têm duas semanas de férias de praia pela escola pelo que não preciso de os acompanhar. Antes ainda saíamos para lugares distantes mas hoje em dia prefiro pegar nas trouxas e zarpar para um pequeno lugar de acampamento no meio da Serra da Estrela ao pé da nascente de um rio de águas geladas e límpidas. Eu descanso e os putos divertem-se com coisas tão simples como um balde feito aquário cheio de girinos, semi-girinos, semi-rãs e rãs, ou com concursos de pedras lisas e espalmadas saltitantes no reflexo espelhado das montanhas na água.
2 comentários:
Sim, Lisboa é linda em Agosto e não só.
No outro dia, aqui há quinze dias mais ou menos, tive de ir à baixa. Como o estacionamento no centro é hardcore, e tinha tempo, meti-me num autocarro, daqueles amarelos com ar condicionado e motorista, e viajei sentadinha num lugar traseiro com os phones enfiados na alma, até ao Marquês de Pombal. Desci a Avenida da Liberdade a pé em vez de usar o metro, sentei-me numa esplanada da Rua do Ouro e almocei uma salada porreira ao som da confusão de quem está de férias. Soube-me bem. Quando vivia em Lisboa tinha essa mesma sensação de aperto diário, hoje em dia vejo Lisboa sempre com ar de férias. Sim, eu sei, só vou a Lisboa quando me apetece e a horas diferentes das horas de ponta stressantes…
Vivi 13 anos no centro de Lisboa e nunca a desfrutei como agora.
Quanto aos feriados...
Gosto de frequentar as praias quando estão vazias, no Outono e Inverno. E os feriados são muito bem aproveitados aqui em casa, não temos grande necessidade de sair para outro lugar.
Quanto às férias: os garotos têm duas semanas de férias de praia pela escola pelo que não preciso de os acompanhar. Antes ainda saíamos para lugares distantes mas hoje em dia prefiro pegar nas trouxas e zarpar para um pequeno lugar de acampamento no meio da Serra da Estrela ao pé da nascente de um rio de águas geladas e límpidas. Eu descanso e os putos divertem-se com coisas tão simples como um balde feito aquário cheio de girinos, semi-girinos, semi-rãs e rãs, ou com concursos de pedras lisas e espalmadas saltitantes no reflexo espelhado das montanhas na água.
vai um crapot?
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