As ‘mmás’ são um espaço e um tempo para experimentação não isolada. Uma forma de sair do armário da maternidade, com liberdade para que mães, mulheres anónimas, se exponham, se interiorizem, se lembrem, se banalizem, se encontrem, se distanciem, se analisem, se ilibem ou o que bem entenderem.
sábado, 3 de junho de 2006
Duas realidades subjectivas
Começou ontem e bem o Festival Alkantara, com Isabella's Room. Gostei muitíssimo do texto, que percorre o século XX através dos olhos de uma mulher cega que vê muitíssimo bem. Essa é, aliás, uma das deixas, mas que até pode passar despercebida, no meio de tanto estímulo e informação - Isabella apercebe-se de que a História nunca foi escrita sob o ponto de vista feminino.
Ali estão as duas grandes guerras, os costumes dos antigos e dos modernos, a arte nova, as relações entre seres humanos, os intelectuais talvez faux talvez vrai, as visões alteradas da realidade, a loucura e a moral dos outros, numa viagem à volta da verdade e da mentira. Isabella é uma assumida libertina e a única que nunca mente.
Do muito que há para ver por estes dias, destaco a trilogia Flatland, de Patrícia Portela. É absolutamente imperdível. De 11 a 14 de Junho, na sala de ensaio do Centro Cultural de Belém.
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