As ‘mmás’ são um espaço e um tempo para experimentação não isolada. Uma forma de sair do armário da maternidade, com liberdade para que mães, mulheres anónimas, se exponham, se interiorizem, se lembrem, se banalizem, se encontrem, se distanciem, se analisem, se ilibem ou o que bem entenderem.
terça-feira, 30 de maio de 2006
Quadro Negro nas Escolas
É verdade o que diz a Ministra da Educação. Mal pus um pé no liceu onde a minha mãe dava aulas, fui logo enfiada na turma dos melhores alunos - a turma A. Isto foi realmente dramático: tive que me esforçar muito para fazer amigos nas salas do lado, dado que à minha volta só havia tótós sem qualquer capacidade de refexão.
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5 comentários:
Por acaso também tenho uma ideia parecida dos grandes crânios! Parecem-me excelentes nas suas áreas mas na vida real, no dia-a-dia, não são muito desenrascados!!! Não?
onde se lê "melhores alunos", deve ler-se "alunos com melhores notas".
é que os grandes crânios nem sempre têm as melhores notas. a escola não premeia os melhores, mas os que melhor assimilam e aceitam o sistema de avaliação...
Onde se lê "melhor assimilam" queres dizer papagueiam, não é?
Ela (ministra) tem razão em muitas coisas - parece que "os" tem no sítio certo... os miolos!
é isso mesmo, eva, acertaste em cheio...
Sabiam que o nabo acelera a morte das células cerebrais?
Deve ser por isso que chamam 'nabos' aos 'nabos'.
E sendo um dos alimentos base das sopas, ou foi, pelo menos, durante muitos anos, deve ter apanhado a infância de muitos dirigentes, ainda bem que não de todos.
Está aqui explicada a situação do país. Afinal a culpa é do nabo.
Há ainda tanto por fazer quanto à educação...
Mesmo assim eu acredito que o hoje está melhor que ontem e que o amanhã será melhor que o hoje. Os nossos putos assim o sugerem. E há muito bons professores, eu tenho tido sorte com os que acompanham as minhas crianças.
Quanto aos grandes crânios...
Felizmente já não há o isolamento que havia antes. Hoje em dia uma em cada cinco crianças é considerada sobredotada, e o sobredotada já não tem uma conotação esquisita. Antes e durante a escola primária o meu filho mais velho era considerado sobredotado. Com um ano e meio fez a primeira letra, aos dois-três anos de idade só queria histórias do sistema solar e desenhava com perspectiva, aos quatro traduzia os diálogos do filme tittanic que não tinha legendas e era falado em inglês, aos cinco lia e escrevia coisas básicas, aos seis era o substituto da professora quando ela se ausentava e por aí fora. Hoje é uma criança normal. Bem, quase normal. Pelo menos já não se isola como fazia até aos 6 anos. E para isto muito teve em conta a professora fantástica que sempre me apoiou em não querer fazer dele um bicho de amostra.
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