terça-feira, 7 de março de 2006

Lembro-me

A Whitinho lembra-se do Noddy assim e eu também. Não havia série de animação, mas havia uma série de livros.

Aí está um, com o nome da autora na capa. Enid Blyton, britânica, nascida em 1897. Os pais divorciaram-se era ela pré-adolescente. Casa com um editor e divorcia-se depois de escrever o primeiro livro de Os Cinco - Os Cinco na Ilha do Tesouro. Deste já se lembram todos, certo? O Noddy aparece cinco anos mais tarde. Blyton teve duas filhas e fartou-se de escrever até ao fim da vida.

E este é o Noddy actual, à imagem da era dos computadores. É mais feio, não é?

Hoje há livros, DVDs, mochilas, canetas, canecas, bonecos, jogos e... cadernetas de cromos. Tudo isto vem a propósito da colecção que as minhas filhas andam a fazer - a colecção de cromos do Noddy. Eu ainda VIBRO com os cromos. Ontem saíram dois dos da primeira página - ao todo são precisos quatro, que é preciso colar muito direitinhos, para formar uma só imagem. Lembram-se?

5 comentários:

Caiê disse...

Lembro-me bem dos livros do Noddy e tinha a inteira colecção dos Cinco! :)

Mimi disse...

... e dos Sete e da Patrícia e já mais tarde os da Alice Vieira. Quando a MB for mais velhinha tenho que lhe oferecer o Rosa Minha Irmã Rosa. Por ter ficado sozinha comigo em casa, achou-se filha única. E resolveu que a mana mais nova acabada de chegar da escola não podia deitar-se também na minha cama. Se fosse um gato, teria feito xixi pela casa toda. Como não é, bateu na mana.
E depois também havia os da Condessa de Ségur, que deveriam ter um efeito moralizador, ensinando as meninas a comportar-se como tal, mas que operavam em mim o efeito contrário. O meu preferido era Os Desastres de Sofia, sendo que eu achava que a Sofia tinha grandes ideias e estava rodeada de gente chata.
O meu amor por este livro é tal, que comprei há pouco tempo uma versão ilustrada pela Vieira da Silva. Tenho que fazer um post sobre estas ilustrações, que vi pela primeira vez na fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, ali no Jardim das Amoreiras, um dos meus sítios preferidos em Lisboa. Gosto desse museu. Tem assim quelque chose de paz e sossego que me agrada.

Isabel Freire disse...

Quanto ao Noddy, não há dúvida. eu fiquei espantada por o meu companheiro alemão não fazer (antes de nascer a raposa) ideia nenhuma sobre quem era o tipo [o gajo para quem se abrem todas as alas - ufa que fartura]. Eu tb tinha a colecção completa e li aquilo vezes sem fim, aliás, lembro-me de estar com sarampo e pensar que sem eles já teria espetado uma faca da cozinha no pé. Hoje em dia fiquei chocada por perceber que o Noddy é tão piroso. Acho o rapazinho (não o imaginava taxista, devo ter sublimado este facto) sem graça nenhuma mas continuo com a nostalgia da imagem original.
O outro programa que o meu companheiro alemão nunca viu na TV adivinhem qual é: "Listen to me very carefully, I shall say this only once".
:)
Que saudades!

Caiê disse...

Ah! O meu também é estrangeiro, mas da Austrália... Quase todas as nossas referências são diferentes...

Mimi disse...

o meu é quase estrangeiro... é bracarense! ehehehehe! mas só o facto de ter pila e eu não nos pões em planetas completamente diferentes. gosto disso.