segunda-feira, 13 de fevereiro de 2006

Mandarim

A folhear uns jornais fora de prazo, antes de os enfiar na boca do lixo, encontrei uma breve que mereceu recorte:
"O Brighton College, uma escola privada de renome, no Sul de Inglaterra, tornou-se esta semana o primeiro estabelecimento secundário britânico a oferecer o estudo obrigatório da língua chineza. A decisão de ter o mandarim, a par do francês, como língua obrigatória, vai entrar em vigor no próximo ano lectivo. O director da escola, Richard Cairns, diz que o objectivo é adaptar o ensino às novas tendências económicas. 'Uma das minhas missões é assegurar que os alunos são preparados correctamente para enfrentar as realidades do século XXI, para viver no novo mundo, e não no antigo', explicou à AFP. 'O conhecimento da língua e cultura chinesas serão vantagens enormes' ".
in Público, 22 de Janeiro de 2006

4 comentários:

putafina disse...

Quando nós (leia-se, os nossos decisores) ainda andamos a tentar que todos os nossos miúdos comecem com a língua inglesa no 3º ano, há quem já ande a aprender mandarim!
Boa Portugal! Tenho orgulho de contribuir para esta Pátria!
Só é pena começarmos agora a percorrer o caminho que muitos países já abandonaram!
Viva Portugal! Que o Futuro esteja convosco!

Isabel Freire disse...

Eu lembro-me de receber cartas da minha prima que nasceu e vive no Brasil, andava ela na 2ª ou 3ª classe, com Post Scriptum escrito em alemão. Já lá vão uns 25 anos. Bem certo que não andava numa escolinha pública, mas mesmo assim... é que já lá vão uns 25 anos!
A lei neste farwest é mesmo a anedotomania aliada à falta de visão.

putafina disse...

Não diria falta de visão, porque os gajos da MultiÓptica estão a cada virar de esquina. Acho que se trata mesmo de autismo profundo!

Mimi disse...

eheheheh...
usei essa notícia para um debate.
mas atenção, putafina - a notícia é sobre UM colégio privado inglês e não sobre uma nação. e o que é de destacar é que o mandarim será OBRIGATÓRIO nessa escola, a pensar no crescimento económico brutal da China (a par da Índia). Dois países conhecidos, aliás, por respeitarem os direitos humanos... Por cá é possível estudar mandarim... só que não é obrigatório, felizmente.