quinta-feira, 16 de fevereiro de 2006

Por que gosto de ler jornais



















Max Ernst

A Virgem Espancando o Menino Jesus Perante Três Testemunhas - André Breton, Paul Éluard e o Artista

3 comentários:

Mimi disse...

Porque até as criaturas que nunca têm nada para dizer nos dão qualquer coisa de vez em quando.
Ilustração escolhida para o artigo de hoje de Augusto M. Seabra, no Público.

Isabel Freire disse...

Assim sem pensar muito lembrei-me de duas coisas. Um filme extraordinário, chamado Manual de Instruções Para Crimes Banais (neste caso poderíamos alterar a terminação para 'maternais'), e de uma amiga que me disse uma vez: Não há nenhuma mãe que não tenha tido alguma vez vontade de fazer desaparecer os filhos, bater-lhes, apagá-los. Isto dito em público é quase o fim-do-mundo. E eu arrisco-me a perder a custódia da minha filha...
Também me lembro de uma vez presenciar com a minha mãe - que é uma mulher do mais equilibrado que conheço, com tanto de inteligência cerebral como emocional - uma cena em que uma mulher desesperava com a filha. Eu não tive qualquer problema em censurá-la de imediato. A minha mãe disse-me só: as crianças conseguem às vezes ser infernais. Hoje tenho discussões com a raposa e já perdi medo de entrar em conflio com ela. A miúda já tem instrumentos para isso e muito mais.

A. Pedro Ribeiro disse...

Excelente blogue. E viva a revolução surrealista mundial!