As ‘mmás’ são um espaço e um tempo para experimentação não isolada.
Uma forma de sair do armário da maternidade, com liberdade para que mães, mulheres anónimas, se exponham, se interiorizem, se lembrem, se banalizem, se encontrem, se distanciem, se analisem, se ilibem ou o que bem entenderem.
terça-feira, 7 de fevereiro de 2006
Mimi
f, o mesmo que mãe ou mamã . Pode assumir ainda as seguintes formas: mimizinha, mimimimimi, mimi linda, mimi querida (Do inf. miminho)
Cheguei de uma viagem ao Ribatejo profundo. Em trabalho e por dois dias. Fui assaltada, estive 3 horas sem nada além de um casaco e um telemóvel sem bateria. Finalmente apareceram os meus documentos, mas perdi ao todo, em bens e serviços perto de 500 euros. Alguém conhece uma mãe (mmá) de santo? ...que aceite clientes a crédito...
e não é que apesar da desgraça ainda consegues ter boas ideias? eu pelo menos gosto da ideia de palrante libertina, já que os tempos de libertinagem propriamente dita já eram...
há uns 5 anos atrás fui a um bruxo açoreano, ex-emigrante no Cadaná. Era muito parecido com o Marco Paulo e tinha as sobrancelhas arranjadas e tudo. Levou-me 500 escudos e não conseguiu adivinhar o sexo do bebé (resolveu dizer que eram gémeos, um rapaz e uma rapariga, desvalorizando o facto da eco só ter mostrado um... ehehehehe). Anyway, o bruxo disse-me que havia alguém que me tinha tentado lançar uma praga, mas que praga nenhuma me atingiria, porque eu teria uma espécie de escudo protector anti-feitiços. Gosto de acreditar nesta parte.
Isso não se contagia? Bem, eu sou uma espécie de gaja a quem acontecem coisas relativamente ridículas, azarentas, mas com o reverso também: pitorescas e muito sortudas. Tento equilibrar as duas, há dias em que penso serem cara e coroa da mesma moeda, outras em que só me apetece fazer uma reclamação cromossómica/genética e por escrito! :)
Entretanto adoptei uma expressão de fúria francesa: putan (não sei se se escreve assim, mas diz-se com muita expressividade em circunstâncias 'fodidas': puiiiitannnn!!!!)
Da primeira vez que fui a Paris, com o nobre objectivo de me familiarizar com a língua nova que ia aprender no 1º ano do ciclo preparatório, aprendi logo a dizer merde (não me perguntem porquê, se calhar os franceses dizem merde muitas vezes e sempre é uma palavra parecida com o português, que qualquer criança percebe).
Como eu não parava de dizer merde, merde, merde, ensinaram-me a dizer "zut", que é uma espécie de "bolas". Ninguém me ensinou a dizer putan - essa veio com o cinema e gosto muito, de preferência dito assim: "mais putan ã?"
11 comentários:
Bem-vinda Mimi
: )))))))))
;)
Agora o meu bébé aprendeu a dizer Mãei e Paii. :)e não se cnasa de dizê-lo.
eheheh... pois é, é isso mesmo: mãeííí!
Ali alô! Mik Mik! Abram alas para mais uma palrante libertina!
:)
Cheguei de uma viagem ao Ribatejo profundo. Em trabalho e por dois dias. Fui assaltada, estive 3 horas sem nada além de um casaco e um telemóvel sem bateria. Finalmente apareceram os meus documentos, mas perdi ao todo, em bens e serviços perto de 500 euros.
Alguém conhece uma mãe (mmá) de santo?
...que aceite clientes a crédito...
oh não! mas que merda! não é mesmo justo... :(
e não é que apesar da desgraça ainda consegues ter boas ideias? eu pelo menos gosto da ideia de palrante libertina, já que os tempos de libertinagem propriamente dita já eram...
há uns 5 anos atrás fui a um bruxo açoreano, ex-emigrante no Cadaná. Era muito parecido com o Marco Paulo e tinha as sobrancelhas arranjadas e tudo. Levou-me 500 escudos e não conseguiu adivinhar o sexo do bebé (resolveu dizer que eram gémeos, um rapaz e uma rapariga, desvalorizando o facto da eco só ter mostrado um... ehehehehe). Anyway, o bruxo disse-me que havia alguém que me tinha tentado lançar uma praga, mas que praga nenhuma me atingiria, porque eu teria uma espécie de escudo protector anti-feitiços. Gosto de acreditar nesta parte.
Isso não se contagia? Bem, eu sou uma espécie de gaja a quem acontecem coisas relativamente ridículas, azarentas, mas com o reverso também: pitorescas e muito sortudas.
Tento equilibrar as duas, há dias em que penso serem cara e coroa da mesma moeda, outras em que só me apetece fazer uma reclamação cromossómica/genética e por escrito!
:)
Entretanto adoptei uma expressão de fúria francesa: putan (não sei se se escreve assim, mas diz-se com muita expressividade em circunstâncias 'fodidas': puiiiitannnn!!!!)
Da primeira vez que fui a Paris, com o nobre objectivo de me familiarizar com a língua nova que ia aprender no 1º ano do ciclo preparatório, aprendi logo a dizer merde (não me perguntem porquê, se calhar os franceses dizem merde muitas vezes e sempre é uma palavra parecida com o português, que qualquer criança percebe).
Como eu não parava de dizer merde, merde, merde, ensinaram-me a dizer "zut", que é uma espécie de "bolas". Ninguém me ensinou a dizer putan - essa veio com o cinema e gosto muito, de preferência dito assim: "mais putan ã?"
Putan!!! É isso mesmo!!! É isso mesmo!!! É fantástico não falar para as paredes.
:)
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