As ‘mmás’ são um espaço e um tempo para experimentação não isolada.
Uma forma de sair do armário da maternidade, com liberdade para que mães, mulheres anónimas, se exponham, se interiorizem, se lembrem, se banalizem, se encontrem, se distanciem, se analisem, se ilibem ou o que bem entenderem.
Queria manifestar a minha solidariedade para com a União dos Comités das Mães dos Soldados (UCMS), um organismo russo. Cito notícia do Público: "No nosso país, o soldado não tem direitos e não se pode defender. Se não tratam da sua saúde quando adoece. Se é espancdo por soldados, pode suportar ou responder, transformando-se num criminoso. Se é espancado por oficiais, não pode defender-se na mesma moeda, porque a defesa será considerada um crime. Queixar-se do comandante pelas vias oficiais é não só inútil, mas perigoso", diz um comunidado da organização feminina, que tem à frente Valentina Melnikova. Em Portugal os rapazes e raparigas não são obrigados a jurar fidelidade pela pátria, e arriscar a vida para defendê-la, mas se assim fosse, a minha pergunta seria: "Que fidelidade tem esta pátria para com os seus filhos? Em que medida os defende?" Caras mmás, acho que devemos constituir-nos em Associação, com estatuto legal. É preciso passar da depre-acção à interven-acção.
Já temos os estatutos em minuta para formular a coisa. Temos muitas ideias em berçário. Uma consultora francesa que acha o projecto muito válido e quer fazê-lo disparar. E um contacto indirecto de alguém muito influente com possibilidade de nos ajudar a criar espaço próprio. Precisamos só das nossas mãos a amassar! E de sonho! Utopia! O que este país tem de medo e mais precisa! :)
6 comentários:
Queria manifestar a minha solidariedade para com a União dos Comités das Mães dos Soldados (UCMS), um organismo russo. Cito notícia do Público:
"No nosso país, o soldado não tem direitos e não se pode defender. Se não tratam da sua saúde quando adoece. Se é espancdo por soldados, pode suportar ou responder, transformando-se num criminoso. Se é espancado por oficiais, não pode defender-se na mesma moeda, porque a defesa será considerada um crime. Queixar-se do comandante pelas vias oficiais é não só inútil, mas perigoso", diz um comunidado da organização feminina, que tem à frente Valentina Melnikova. Em Portugal os rapazes e raparigas não são obrigados a jurar fidelidade pela pátria, e arriscar a vida para defendê-la, mas se assim fosse, a minha pergunta seria: "Que fidelidade tem esta pátria para com os seus filhos? Em que medida os defende?"
Caras mmás, acho que devemos constituir-nos em Associação, com estatuto legal. É preciso passar da depre-acção à interven-acção.
Apoio plenamente. Sou preguiçosa e odeio burocracia. Mas desta vez sou mesmo capaz de superrar a coisa.
Já temos os estatutos em minuta para formular a coisa. Temos muitas ideias em berçário. Uma consultora francesa que acha o projecto muito válido e quer fazê-lo disparar. E um contacto indirecto de alguém muito influente com possibilidade de nos ajudar a criar espaço próprio. Precisamos só das nossas mãos a amassar! E de sonho! Utopia! O que este país tem de medo e mais precisa!
:)
O medo foi um engano... mas com coerência freudiana. Errata: "O que este país tem de menos"
:)
Espaço próprio? Uma ideia a tomar forma física? São Rosas...
:)
:)
Bem, mãos temos, e ao que parece obra também.
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